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faça. O investimento é feito por outrem, escusamos nós de o fazer; exigimos performance, atendimento, qualidade de serviço.
Como sabe, há contact centres noutras áreas, sem ser na da saúde; e já agora vale a pena referir um outro exemplo, até de uma iniciativa privada, que é o da Médis, que tem um serviço destes a funcionar, como a Sr.ª Deputada muito bem sabe, e em alguns casos até connosco, como é o caso daquele serviço de pediatria conhecido por "Trrim, trrim, dói, dói", que está no terreno e que, agora, alargámos ao Porto.
Considero que estas são boas experiências e que poderão dar à população uma outra forma de acesso ao SNS, um primeiro contacto. E, portanto, estamos a ponderar a criação, no próximo ano, em Portugal, de um contact centre, provavelmente numa região e, depois, alargando, com equilíbrio, essa experiência a outras regiões do País.
Este é, pois, o "estado da arte" em que nos encontramos sobre o que a Sr.ª Deputada me questionou.
Quanto às verbas para os programas horizontais, o Sr. Secretário de Estado Adjunto dar-lhe-á a resposta.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde (Adão Silva): - Sr. Presidente, vou, então, dar alguns números, como resposta a algumas questões colocadas por vários Srs. Deputados.
Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos, no que diz respeito à toxicodependência, afectámos, em PIDDAC, 2,6 milhões de euros.
Sr. Deputado Luís Carito, relativamente à verba de 1,9 milhões de euros para as parcerias, este valor tem a ver com a necessidade que há em desenvolver um conjunto de programas ao longo do ano 2003, nomeadamente nos processos tendentes ao lançamento dos concursos públicos internacionais para os quatro novos hospitais previstos para 2003 e que já aqui foram anunciados, e ainda com alguns estudos tendentes ao desenvolvimento de redes de parcerias no âmbito dos cuidados de saúde primários e no dos cuidados continuados de saúde, dado que, como o Sr. Ministro já referiu e está contemplado no Decreto-Lei n.º 185/2002, as parcerias não se restringem apenas à questão dos hospitais mas também à dos cuidados de saúde primários e dos continuados.
No que diz respeito à rede de cuidados continuados de saúde, já figura em PIDDAC uma verba ainda muito isolada - e referiu-o muito bem! -, figura apenas no âmbito do programa Melhoria dos Cuidados Primários da Região Alentejo, como projecto. No fundo, trata-se apenas de uma experiência, mas está subjacente uma certa articulação com a segurança social, como V. Ex.ª muito bem sabe, referindo-se até as UAI (Unidade de Apoio Integrado).
Penso que, no que se refere ao PIDDAC, foram estes os números sobre que os Srs. Deputados suscitaram questões, e creio que terei respondido a todas.

O Sr. Luís Carito (PS): - Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Faça favor.

O Sr. Luís Carito (PS): - Sr. Presidente, a minha colega Deputada Sónia Fertuzinhos teve de ausentar-se, mas, no que diz respeito à questão que foi colocada sobre discriminação de verbas relativamente à toxicodependência, o Sr. Ministro não respondeu. Não sei se irá dar-nos os elementos por escrito, e eu gostaria de saber.

O Sr. Ministro da Saúde: - Sr. Presidente, se me der licença, eu posso responder.

O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Faça favor.

O Sr. Ministro da Saúde: - Sr. Presidente, Sr. Deputado, vou, então, elencar, rapidamente, os aspectos que foram aqui referidos e sobre os quais ficámos em dar os elementos.
Assim, tomei nota que foi em relação à toxicodependência - aliás, temos os dados, pelo que não há qualquer problema em vos fornecer-, e aos programas verticais, assim chamados, que são no fundo os relativos às grandes patologias, como a tuberculose, a SIDA, etc., e temos este desdobramento. Basicamente, julgo que foi isto.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Sr. Ministro, presumo que tenha consigo alguns dos elementos que vou enunciar, mas, de qualquer forma, pode enviá-los posteriormente e, na medida do possível, gostaríamos que completasse, porque a informação nestas áreas é importante e, infelizmente, é escassa e, muitas vezes, não é sistematizada, ou seja, as fontes vão variando. Quer dizer, quando se faz um histórico, mais tarde aparece sempre mais qualquer coisa.
O Sr. Ministro fez referência à questão dos défices dos vários exercícios. Peço-lhe, na medida do possível, que, se tiver elementos adicionais, nomeadamente o total da receitas e o total das despesas dos exercícios anteriores, se tiver a discriminação dos vários anos, tanto melhor, nos envie todos esses elementos para podermos fazer uma série, em termos de histórico, mais longa e detalhada possível. No entanto, o Sr. Ministro logo verá o que pode fornecer-nos.
Gostaríamos, ainda, de receber informação relativa à conta corrente de clientes do SNS que, depois, alimentará esta rubrica "Recebimentos de anos anteriores" e, na medida do possível, também em sobre a conta corrente de fornecedores e outros, nomeadamente os que V. Ex.ª fez referência, como a Apifarma, a ANF; ou seja, os convencionados e, depois, os outros fornecedores. Não me interessa saber concretamente qual é o fornecedor mas, sim, o montante em dívida em determinada data, para, depois, acompanhando a execução, chegarmos a esta verba de 2002.

O Sr. Ministro da Saúde: - Com certeza.

O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Srs. Deputados, visto não haver mais inscrições, agradeço ao Sr. Ministro da Saúde e ao Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde a respectiva presença e dou por terminada a reunião de hoje.
A próxima reunião terá lugar amanhã, pelas 10 horas.
Está encerrada a reunião.

Eram 22 horas.

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