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risco, Sr. Deputado, é deixarmos estar as coisas como estão. A questão que levanta, de que a oferta vai induzir à maior procura, já é verdade hoje; é verdade para o imenso desperdício que já temos hoje. Não percebo como é que isso está ligado com a empresarialização! Se está ligado é no bom sentido! A empresarialização vai tentar acabar com algumas coisas dessas.
Obviamente que, neste momento, o Sr. Deputado prefere a palavra "promessas" (é a sua preferência), mas eu diria que as pessoas, que, em última análise, são as destinatárias da acção do Governo, sabem que essas promessas estão contidas em decisões concretas, precisas, transpostas em documentos - a propósito, e peço-lhe que me perdoe, coisa que os senhores não foram capazes de fazer, e nós fizemos.
Portanto, não são promessas, são acções que estão no terreno.
O Sr. Deputado pode questionar: será que isto vai ter resultados? Vamos ver, como é óbvio! O Sr. Deputado prefere a palavra "promessas", eu prefiro factos concretos, tomados, legislados, aprovados. Fomos ao arrepio de interesses estabelecidos, que o Sr. Deputado conhece melhor do que eu, e fizemo-lo! Não são promessas, Sr. Deputado, são coisas concretas. Agora, saber se isto vai dar resultado, obviamente que depende de uma melhoria de factores, mas cá estamos, e os senhores também cá estão para controlar, no bom sentido, como é óbvio, a posição do Governo.
Sr. Deputado Luís Carito, quanto ao problema da tuberculose e da SIDA, estou de acordo consigo, porque, de facto, é um problema. Em relação à SIDA, tenho já a informação de que são 22 milhões de euros, mas posso fazer chegar-lhe, tal como fiz referência aos seus colegas de bancada, uma listagem com os diversos…

O Sr. João Rui de Almeida (PS): - Não tem presente esse…!

O Orador: - Não tenho aqui, Sr. Deputado.
Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos, em relação à toxicodependência, é evidente que, quando levantou a questão, já sabia a resposta. É evidente que o nosso programa é bastante vasto. Temos intenções de alterar em profundidade a forma como atacamos a toxicodependência. E, aliás, aquando de uma intervenção, creio que do Partido Comunista Português, tive ocasião de o dizer. A Sr.ª Deputada estava presente, portanto, sabe tão bem como eu o que eu disse na altura; poderia repetir, mas penso que não vale a pena.
Em minha opinião, a Sr.ª Deputada usou um pouco uma figura parlamentar para dizer que a nossa política é mais vasta; é, obviamente, mais vasta.
Quando tomámos a decisão de fusionar os dois institutos, fizemo-lo com objectivos, que aqui também já foram referidos, e só pelo adiantado da hora é que não vou falar-lhe deles, sabe que até estou à vontade para o fazer, mas prefiro dar-lhe alguns números, que são capazes de ser mais interessantes.
O orçamento do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), que é o novo instrumento, digamos assim, é de 53 milhões de euros em 2003, transferidos do SNS, porque há outras receitas, como sabe, nomeadamente do Joker. Se comparar estes valores com os de 2002, tem de comparar com o somatório de dois números, o do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IPDT), que são 17 milhões de euros, e o do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (SPTT), que são 33 milhões de euros, o que significa 50 milhões de euros em números redondos. Portanto, passámos de 50 para 53 milhões de euros, falando em termos quantitativos, porque, ao fim e ao cabo, estamos numa reunião de discussão do orçamento.
No que toca à actuação transversal, não me atrevo a dizer isto, mas se calhar a Sr.ª Deputada não notou que, muito recentemente, há uma semana, aprovámos um decreto-lei, do qual pode discordar, mas não pode negar que existe,…

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): - Não o conheço!

O Orador: - … e existe toda uma estrutura em termos transversais.
Mais, já existia, e bem, já vinha de trás, por isso mantivemos, a figura do conselho interministerial, que alteramos ligeiramente, criando a figura do coordenador nacional, coisa que não existia, como sabe, e que fizemos coincidir com a figura do presidente do IDT, porque achamos que é muito importante a interligação no terreno, no dia-a-dia do IDT, como aspecto estratégico, no fundo articular a área estratégica com a área operacional, se me permite estes termos. E, mais, nesse conselho interministerial vão existir estruturas transversais de todos os Ministérios envolvidos, e são quase todos ou grande parte deles, que serão coordenadas pelo coordenador nacional, que vai ser o presidente do IDT, e que irão estar no terreno. Penso que poderão existir reuniões de três em três meses, por exemplo, onde o presidente do IDT faz a articulação, a transição do estratégico para o operacional, sem prejuízo de, a todo o tempo, poder conversar com os responsáveis de cada Ministério, que vamos nomear para fazer parte desta estrutura. É isto que vamos fazer.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): - Muito bem!

O Orador: - Portanto, a Sr.ª Deputada pode discordar, não pode é dizer que não existe. Existe! Foi aprovado!
Mais: no fundo, é a cobertura lógica do edifício que estamos a montar. No Ministério da Saúde, montámos o edifício com todas as áreas, da prevenção, do tratamento e da reinserção, e, complementarmente, criámos um edifício para responder melhor à transversalidade deste combate, que, na realidade, existe, e a Sr.ª Deputada sabe tão bem como eu que é transversal.
Relativamente aos aspectos do PIDDAC e dos investimentos, que também aqui foram referidos, peço ao Sr. Secretário de Estado para falar sobre eles.
O Sr. Deputado Victor Baptista diz que o Serviço Nacional de Saúde não é um sorvedouro de dinheiros públicos.
Sobre este assunto, a minha posição é a de que os investimentos na saúde - e isto não é uma tautologia -, por definição, nunca são suficientes, há sempre novas necessidades para cobertura; são, digamos, necessidades que nunca se esgotam, porque, à medida que vamos avançando,