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II SÉRIE-OE — NÚMERO 4

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O Sr. Fabian Figueiredo (BE): — Sr. Presidente, começo por cumprimentá-lo pelo esforço físico e intelectual que fez para dirigir os trabalhos desta Comissão, e estendo esse cumprimento naturalmente, em nome de todo

o Grupo Parlamentar do Bloco, aos Vice-Presidentes que o substituíram. A forma como conduziram os trabalhos

permitiu cumprir os prazos estabelecidos para que a votação na especialidade decorresse conforme era previsto.

Creio que esta votação na especialidade, que é um espaço de expressão da divergência, foi possível de

fazer com urbanidade e lealdade institucional. Que assim seja mais vezes nos trabalhos da Assembleia da

República, porque não é por haver urbanidade e lealdade institucional que a divergência não se exprime. Este

é um excelente exemplo.

Foram centenas de propostas votadas, foram vários os momentos em que tiveram de ser dirimidas

divergências. Foi sempre possível fazê-lo sem ninguém abdicar das suas convicções e creio que o facto de

termos conseguido fazê-lo durante tantas horas deve merecer, no mínimo, uma reflexão sobre aquilo que o

parlamentarismo português pode voltar, por regra, a ser.

Cumprimento todos os funcionários da Assembleia da República, os que garantiram o funcionamento do

edifício, desde os polícias aos técnicos de apoio parlamentar. Foram inexcedíveis.

Por último, agradeço particularmente à Marta Rocha, que se senta atrás de mim, sem a qual nenhum

Deputado e nenhuma Deputada do Bloco de Esquerda teria conseguido votar da forma que o fez.

Obrigado, Sr. Presidente.

Aplausos do PSD, do PS, da IL, do L e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado eu, Sr. Deputado. Sr. Deputado António Filipe, faça favor.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, queria associar-me a muito do que já foi dito e queria dizer, já agora, que estou há muitos anos nesta Assembleia, nunca fiz parte da Comissão de Orçamento e, este ano,

pela primeira vez, foi-me proporcionada esta gratificante experiência de participar nas votações na

especialidade.

Risos de Deputados do PSD.

Em abono da forma como os trabalhos decorreram este ano, lembro-me de ter assistido, umas vezes até no

sofá já lá em casa, a longas maratonas de votações na especialidade, por vezes pela noite dentro. Devo dizer

que, tendo em conta essas experiências do passado, estava preparado para isso. Mas, felizmente para todos

nós, apesar de este ano, ao que parece, ter havido um novo recorde quanto ao número de propostas

apresentadas, conseguimos que os trabalhos decorressem com uma eficácia que permitiu a cada um voltar para

sua casa, ainda assim, a horas mais decentes e em condições de recuperar forças para estar cá nos debates

na manhã seguinte.

Portanto, creio que isso é devido à eficácia que todos conseguimos imprimir aos trabalhos, particularmente

o Sr. Presidente e os Srs. Vice-Presidentes, que imprimiram um ritmo extraordinário e extremamente eficaz aos

trabalhos, além de todas as pessoas que colaboraram para que isto fosse possível: as assessorias da

Assembleia da República, dos grupos parlamentares.

Queria deixar um agradecimento a todos e dizer que foi muito gratificante. Independentemente do

posicionamento que cada um tenha relativamente ao resultado em termos políticos, foi um trabalho muito

gratificante ter participado da COFAP.

Aplausos gerais.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Paulo Muacho, tem a palavra.

O Sr. Paulo Muacho (L): — Sr. Presidente, queria também associar-me às palavras dos grupos parlamentares que me antecederam e agradecer-lhe a si, na qualidade de Presidente da Comissão, e aos Srs.

Vice-Presidentes pela condução dos trabalhos.