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O rnèthcdo i!e procetóaf os" vencimentos dos Mari-iihtirl-.s i!.i Es-qbadra, aília*ft-se Aindamuito irregular; e d'ahi provinham mcoiufcim-ntes, a qlfe SB obstou com o novo nltltloilc , mandado obseiVíir Jíor Portaria «Je qi.ÍnmJ de Junlm de íml rtitocdnto-. trinta e stfis. JS'~i> n.feiior vant.iij^iii s\» obteve com :t Bscalla, que fi.vni ot pagamentos, que competem ao, Navios da Armada em stíus variados destinos: e que emdezeveis do dtio nifit se ordenou no Major General, lizesse ]j>ti,i!meiite observar1.

lielúnheueudõ-cti a necessidade do estabelecimento tk> uni Farol no C.ibô de S. Viconte , h.ivra oGover-no*por l'ditaria do v rã te du .l»l'io d

A exemplo do que se pratica em todas afi Nações Maritiuiiii, achei que á bordo da Náu'~ D. João 6cXto^=sS havia nislilui.lo uma E.itolla Primaria para uso, e instrucção dn Mocidade, e .Maril-liagern dos Navios do E«tado; e apesar da sua reemita data, já kc colhem resultados tào vantajosos, qiie o'Governo tem em vista dar a este ntil Estabelecimento todo o «Jesenvnlvimçnlo, que e.-tiver ao seu alcance , p.ira o que vos psdirá, .em tempo competente, 03 Meios ne-ce-sariin.

Não menos preciso era occorrer a um in.tl, que todos os dias rrclamata remedit;. Ebte mal era o da^ requisições exorbitantes, feitas por alguns Comman-dantts Portiiguezes noí> Portos, a quê abordavam; e ás quaes «fervia EU m pré de pretexto uma necessidade imaginaria. Para obstar á este >vl>u-'o, tão le/\vò a Fazunda, e contrariti í boa disciplina , se especificou em Portaria expedi.Ia ao Major Guiaral em data de

A principal, e mais árdua Missão da Administração actual tem sklo. Senhores, o levar as reformas-, tí ru-lucçG«s a toJos os Estabelecimentos do Estado, que razoavelmente as poJess.sm soffrer, tanto no pessoal , como noa seus vencimentos. Para este fim, e em conformidade' com o que se praticou em outros -Ministérios, fo ['.orneada pelo da Marinha uma Com-miscào, compoMa de Officiaes Militares, o Civiç da Armada, a quul ainda se acha encarregada dá propor todas aquellas reformas , que devam fazer-se nas diíFuemes Repartições da Marinha.

Vós tereis nutadu, que nas redacções já feitas por este Ministério, «6 tem procurado combinar a mais rigorosa economia, com as necessidades do Serviço Publico, e con» a indispensável subsistência dos Empregado-. Estou l>em longe de hsongear-me, que estas iflilucçiVj tenham lOLaiJo sua posovol perfeição noque rt^|.tlt•J á d«\i.lu firopoi.çào, que devera guardar-se: ião pouco, q571 nenhumas restem afazer-se; posso pó-ri;n assci;ur;ir-\os ', qua o espirito da maior imparcia-i.djdu as tem' dictadu, e que o meu maior disvello se v u pró;'.u á om .\1-,írr,',r tudo aquilo , em que a vossa ilhistraçfio me fjej reconhecer, que se pôde melhorar.

be mais próspero fo.ssa o estado do Thesouro Publico, e n Repmliçào da Mutinlm podesse contar com uma í'revtaçZô celta, e regular (ainda qoe menor do que a estabelecida) fdcil seria então apresentar-vos ré-d,j(\òeí , e economias de outra monta • (quero Fallar do Material ,• que B líeparlição se vô obrigada , pela incerteza dus pagamentos, a comprar desde vinte a qitatenta porcenty mais caro, tio que o preço corrente dos objectos comprados).

Nem é este o ufticr» mal , que dtf ta! estado de cousas resulta á Fazenda Public». No Arsenal da Marinha , na Cordoaria, e em gorn] em todas ;1S oíhc.-uas dependentes dét-te Ministério, a neceésidadi; do serviço, .istiui ctiiuo Carias con-.ider.>çòes pulilicas, í'brií;,lm n conservar «m avultado numero de Op*f;i-'rio«, QI quaéa ctiín tiulo servem wí de peso ao Tha-Hiiiro, por a 1'illa de niuterias primas para a conti-'jjti;içío dus trabalhei).

E quu vos direi da complicação, e accrescimo de c crfpiurnçào, qiia á Contadoria de Marinha, e outras lí.-p.-.rtiçíiei, provéirt or cunsequencin do augiiiento dft despe--,l roni Empregados1, que só tal acoresicimo, e com-j'llcnçjo de Ir.ib.tlbi), tornam necessários? Esta? coli-s,!i'L'r:'.^ôe'! sào communs a todas as ite pá f tições do Es-í,Ai!f>; e por is'-,o eu íei qne vós lhes dareis todo o peso

Cifínn>:ínnL/.iA, que nau rnioraes, Senlioreá, obri •..írairt o Govcrnn .1 antitfipar uma reforma, em que p li.»'1rrn|ios'e tMiMtltava; a do Corpo da Bií <_.a p='p' este='este' decreto='decreto' por='por' corpo='corpo' jíftoívi.u='jíftoívi.u' jíirinl.-a.='jíirinl.-a.' nd='nd'>

té <_3ettoveróUrV de='de' fie='fie' dújaitfetfo='dújaitfetfo' governo='governo' ho='ho' s-e='s-e' reformas='reformas' substituísse='substituísse' iillimo='iillimo' decretode='decretode' um='um' cujo='cujo' naval-='naval-' mr='mr' dreado='dreado' as='as' organishçáo='organishçáo' reconhecia='reconhecia' já='já' plano='plano' ftndl='ftndl' desto='desto' batalhão='batalhão' que='que' foi='foi' aiino='aiino' fiatott='fiatott' indispensável='indispensável' sã='sã' ãurriço='ãurriço' outro='outro' _='_' a='a' seu='seu' é='é' cm='cm' m='m' o='o' p='p' importatltes='importatltes' oíganbaçào='oíganbaçào' ô='ô' peculiar='peculiar' anteriormente='anteriormente' newssarias.='newssarias.' itigo='itigo' síte='síte' da='da' fizeram='fizeram'>

O serviço' de SauJa Naval exigia também do Governo a atteneçSo', que trabalhos d'outra nntnrezn , e á falta de tempo, haviam intpeJiJo ás Cortas de lhe daT, quando na ullimaSisasao lhe foi apresentado tím Projecto de Decreto, que corftpréhendra todo este importante •Ramo de serviço Publico. Pelo^ue respeita ao Hospital da Marinha, se Haviam já posto em prática por me:o de medidas provisórias, w riielhora-mentos propostos n'aque!le Projecto; em cffeito das quaes, o estado actual ileate Estabelecimento, que nuda deixa a desejar, ora mai-, u m a garantia da-9 vantagens, qne deveriam resultar da completa execução .lê tal inodida. Foi por IS-SP qua o Governo, aprovei-tando toda a occasião opportuna de fasér um serviço ao seu Pàiz, ée deternlinon a publicar o Decreto de vinte e quatro de Novembro ultimo, que fiando á Classe dos Cirurgiões da Arma Ia a consuli-rarào e incentivo, qne até agora lhes faltava, o levando a ordem , e a regularidade n todas as partes do serviço Naval, nos Iwbihtará em pouco a compelirmos com o que nestegem;ru ha de liiaisbem ordemvio nas Na ÇÔPS jvlarilimas.

Para a Adminilraçào Geral das Maltas passaram ultimamente, e em virtude de uma disposição do Ministério da Fazenda, conimilnícailh a eite Ministério por officio de trinta e um de Outubro, tuilai as Maltas, e Pinhaes, que até então se culiiervavam debaixo dit Administração das Authoridades terntonaei vundo se porém que tal accomulacàn era mais r.u-civa, do que vantajosa ao Estado, (por nào ser poj-fciv«-l que o Administrador Geral «Ias M utas- podce'-e vigiar, e dirigir immedistsmente tantos e. tão separados Pinhaes) , se ordenou ferti vinte e três tle Novembro ultimo, que á. Administração Geral (icafiein somente pertencendo as Multas, e Pinhaes, que por fiua importância, ou proximidade das Administrações par-ciacs já estabelecidas, podessem por ellas ser conve-nientemente dirigidas , ficando as do m.ns confiadas á guarda, e fijpalisjção dos Administradores dos respectivos Concelhos, sujeitas com tudo ao Regulnmi-nto de vinte e quatro de Julho de mil oitoctfntoa v uns e quntro, sobre a direcção do Administrador Geral das Maltas,

Ha muito, Senhores, que na Secrítaria d'E--tado dos Negócios da -Marinha, e do Ultranlir, ee nch iva concluído um Projecto de Regulamento para o Ii:>i de poder dar-se a devida execução a uma das mais pTu-videntes, e salutares disposições do Ccidi^o Cominai ciai Marítimo; uquella que determina o> líeglsto das Embarcações Mercantes de toda n espécie; regiilan-sjndo. ao mesmo tempo, e tornaiixío nnltbrme o liíe-thodo de proceder ás Matrunilas, e ItiStís dá Êqnipri» gem, ctijos viciot, assim como'uqiiella falta de Regato, eram causa do graves inconvenientfs p.ira o Com-meroio em geral, e em particular pai i o<í que='que' nvku='nvku' e='e' armadores='armadores' mestres='mestres' didcrontes='didcrontes' próprio='próprio' por='por' prt='prt' ministros-='ministros-' doa='doa' dunas='dunas' me='me' mercantrá.='mercantrá.'>t-eJeram tia R.'-partiçào da Marinha, esteve aquello Projecto píi.t «cr levado áapprovação das Cortes; mas a aliluenum cun-línua d'outros negócios, a que as circun.UDCiao df> momento fizeram d,ir maior importância , tolhuMm que a este sã dés-se a que elle merecia.

Reconhecendo a urgência, que ues medidas rccU-mavam, e satisfazendo ús n-pstidas representações- da Magistratura dn Commnrcio, e do Corpo Consular Portuguez , te expedio finalmente o Decreto de deze-sele de Dezembro de mil oitocentos- trinta e sers, que espero mereça Unto a vossa npprcvoçlo, quâilto são geralmente avaliadas as vantagens, quo it.'ulle devem lestillar.

Para evitar a multiplicidade de Triblinaes, que não estavam em harmonia com nenhum' dos CodiL gos adoptado; desde nlil oitocentos i ,n:e e dons, e dando finalmente realidade ao Projecto, já d'unles concebido,

A bordo da Nau Cabo de -Vicente se conservou aia ha poucos dias « Deposito de oflicwes, soldados Hes-panhoes, qi:e tendo seguido o pnrtido d" D. Carlos t ficaram , em virtude da Convenção de Evora-monte , confiados á vigilância do Governo Portuguez. A sorte destes infelizes poder se lua haver «uais cedo rnelriora-do, tanto quanto o exigem a humanidade, c as Jcs-gtaçad&s eucunslancms doa detidos. Com tudo as eva toei, que a pesar de todas BB cautelas, alguns d'ol-loi tem effectuado, e uma certa conspiração permanente , em que se acham, contra tndo o que é Go-terho Libara!, finalmente as repetidas reclamaçòas do Ministro de Heppanha, ao qual certamente nio crarn' cjtranbos aètes niotiv

fuessa expedir as orrlens, pira sordin postos á disposição do General Cúttiniandenlú

'Resta-me apresentar-vos o esltfilo actnal da nossa Força marítima, a .fim da a poderdes comparar com a que existia ao tempo -da apresentação do ultimo Relatório do'Ministério da Marinha; e bem assim fazer-vos conhecer ;

Ultimamente devo d;ztr-vú3, que este Ministério recebeu, pela sua Contadoria a ColMa geral do teiceiro anuo económico , a qual se acha na .impressão. Péla mesma se verá que os encargos , que passaram do segundo ao terceiro'anuo, e que fnontitfam a perto de novecentos contos, fofam cynsidelíaveliAente r\.midto; e que tanto destes, domo da despe/i cotrenie, unicamente vem, como efldBrgcs pifa-o quarto ftnno, pouco mais do quatrocentos oitenta e oito contos..Por cila verei? igualmente, que a despeza ordinária di) anno foi menor cento vinte e lautos contos, qu« a tfo precedente. Cèiianto. aos desenvolvimentos, que servolii d« base, e de prova a este , e outrórf factos, só posso rc--ferir-me á própria Cunta, qus brevemente vos iutá distiibuiJa.

Venho agora a fallar-vos das coiisaí do Ultramar; e é coit) grande repugnância quj untfti nesta matéria ; tanto pelo espirito de inquietação, quu desgruçadl-inente se I3in manifestado na maiof parte das no-.sas Províncias Ultramarinas, como |>ela catencia

Sem communioaçõâs reguUrfs com A Metrópole; bitu força militar que as faça respeitar; sem a pfotcc-çào da Bandeira Porlugueza, que qua-ii tem ddsappa-recido dos seus marés; e par vezás, ale sem Authori-dades, sem recursos de qualidade alguma ; tem

Sem que este estado das nossas finanças venha a melhorar) (o que só pó lerá conuig-iKf-isrj com as pro-videdcins, que á Nação espera das Cortes) todas as medidas, que podem adoptar-te relativamente ao UJ-tramar, san provisórias, e paliativas , porque debalde se olherio hoas Aullmrjdailes, --e lhes falecem os meros ííe provar sua aptidão lia aihnmulração o governo diiu/julag Províncias.

Pelaa njrtiençõês já publicadas, e por as mais que teta »io lug.if, o das quaes voj darei o conhecimento, e explicações que desejardes, e.sp*ro que as CortW se convenç.ini, qde nenhuma consideração pessoal, du espirito de pçroialidaiie , me ttm dirigido cm Ml escolha; e que tenho procurado os homens, que mais próprios, e aptos me tem parncdío, pafa u desempenho il.n Côrumiss-ftej, de qne tem sido incumbidos.

Antes da voi -dar colita do estado 6le cida uma dos Províncias de no«s

Tôdoa sabsm que a Charrua.=± Magnânimo ^± s& achava carregada, e prompta h fdííçrjtó de vcl.i jwra aquelle destino; e que só o motiva geral, acima ajhili-tadò (a falia de dinheiro) iinjindiii «ia saída ; trazendo ao Estado rjf>m «sfa demora um accrpfcimo ()b desppza, quê dolaro^ i recordar Sb UISÍBIO talvez dfe mais ivesta idéa, Sonhures, é porque t^tou firmenieiHe oonvçncido, que sem.meios, nfemium Governo pôde caminhar; ts quê é a este ponto capital, que mais dei vem dirtgir-?e os vossos trabalhos, 'e citiJadós.'

Pelo tteratoriõ apresentado ás Gôrítís por o rYieu Colltígà ."ictual, o Visconde de Sá Já Dandt-ira , quiti'-do Mmistro desta líepaítição, datado de dweuovc