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se separaram nesta parte da Maioria da Coinmissâg, é preciso ver, qual é o verdadeiro ponto, a que temos de chamar a questão, e sinlo muito, que ua-quellas Cadeiras (apontando para as dos Srs. Ministros) não esteja um só Sr. Ministro, que assisla údiscussão deste objecto, sinto muito.
Sr. Presidente, devemos-perguntar, o que ganha o Eslado, e o que gan|ia esle Paiz, em o Governo pagnr um quarto em Nolas pelo seu valor nominal, e receber um quarlo ern Notas pelo seu valor nominal; esta é, que é a quentão: não se tracta só de saber em geral, se o Governo deve receber e pagnr um quarto em Notas, 6 preciso saber, se o Estado ganha ern pagar e receber um quarto em Notas pelo seu valor nomiri.nl: eu já honlem principiei a dizer, e sobre isto chamo a attenção do Governo, da Commissão e da Camara, o Governo, em virlude da obrigação que se lhe impõe, tem obrigação de salisfazer em metal algumas despezas, e que essas despezas obrigam o Governo a levar ao mercado pelo menos ];300 conlos para converter em melai, tem de pagar 1:000 conlos aos Empregados, e com c>tes 2:300 não poderão concorrer no mercado os 1:700 contos que ficam na mão dos Particulares, o que influirá mui consideravelmente no agio das, Notas. Disse-o hontem? e já não é a primeira vez que o digo, demonstrando os inconvenientes do Governo receber o quarto em Notas pelo seu valor nominal: eu me explico, os 2:300 contos entram no mercado em grandes quantidades, pelas quaes estão á espera 09 cambistas, e que hão de estabelecer o preço que quizerem aquelles que as receberam pelo preço nominal, sem desembolso nenhum, ao passo que os portadores pariiculares as apresentam com o sacrifício do desembolso que fizeram para as lerem, e não as podem dar por preço inferior aquelle que lhes custaram { por consequência o agio dos 2:300 conlos ha de infallivelmenle regular por principios inteiramente diversos, por principios inteiramente especiaes, com relação ao agio dos 1:700 contos, que não pôde ser regulado pelos mesmos principios. Mas dir-se-ha que deito a conta unicamente a esla grande venda, e não deito a conta a que lambem sc vão comprar; que assim como se vendem as porções de Notas quo o Governo e os Empregados levam ao mercado, tambem ellas lá se compram para se levarem aos cofres públicos. Eu vou responder. Effeclivamente compram-se essas Notas, que eu digo que entram cm grandes quantidades nomeicado; mas como se compram ellas?... Compram-se, por exemplo, no espaço de 8 dias em quantidades pequeníssimas, e insignificantes, (Apoiados) (O Sr. A. Albano: — Apoiadissimo) para depois entrarem no mercado nessa grande quantidade, em um só, ou em dois dias; por consequência o preço da compra dessas Notas, não pôde estar a par, nem ler termo de comparação com o preço qnc regula por occasião.de apparece-.-rern as grandes quantidades no mercado; as compras fazem-se em pequenas porções, e por muitos dias, e os descontos do Governo, e dos Empiegados, são só quando os cofres eslão habilitados para isso: as porções que se compram e depois se vão vender, não teem por isso,nenhuma proporção. (Apoiados) Eis aqui esta grande differença, esle grandíssimo inconveniente, esta immensa perda, que cada vez mais cresce para o Eslado e para o Governo, de receber, um quarto em Notas polo seu valor nominal, Ve-se Si;ssào N.* 2.
por consequência que o primeiro inconveniente que resulta do Governo ser obrigado a receber um quarlo em Notas pelo seu valor nominal, estabelece uma differença sensível enlre o agio dos 2:300 conlos, que o Governo e os Empregados Publicos levam no mercado, e o dos 1:700 contos, que estão na mão dos portadores pailiculares. Um illustre Depulado apresentou uma ide'a que eu lambem tinha tenção de apiesentar, vem a ser, os depósitos; hoje sabe-se que não está no mercado toda a importância dos 4:000 contos, está no mercado uma pequena quantidade de Notas, o estão em deposito na mão de Particulares muitas em virtude das differentes providencias que sc lem adoptado sobre Notas, e que se conservam á espera desta Lei ou de oulra; por consequência os 2:300 contos hão de produzir desgraçadamente um gravíssimo inconveniente, porque o Governo lem necessidade de descontar no mercado 1:000 contos, tem necessidade de pagar aos Empregados 1:300 contos, e os cambistas, os homens que no mercado estão á espera desla grande quantidade de Notas, destes 2:300 conlos, hão de necessariamente estabe-lecer-lhes o preço que quizerem, no que os portadores não hão de pôr duvida, nâo só pela necessidade que os obriga ao de.-conlo, mas porque as lêem recebido sem desembolso ; em quanlo que os portadores que levam ao mercado os 1:700 conlos, não podem snjeitar.se a esle preço por cansa do desembolso que fizeram, não podem da-las por preço inferior aquelle que lhes custaram, e portanto esles 1:700 contos não podem concorrer no mercado com os 2:300, contos.