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gaitaram em examinar os respelivos documentos. Concluiu também-, • que era necessário que fossem presentes todos os trabalhos das Commissões , para só depois começar a discussão sobre esta matéria. Parece-me que foram estas as conclusões do illustre Deputado; eu conformo-me com a primeira, mas não poderei conformar-me com a segunda. Entretanto cumpre-me repetlir de algum modo increpa-ções c censuras que ainda que de passagem e de corrida, aqui vieram soltar-se sobre os trabalhos das Co m missões, (O Sr. Ávila'. — -Nào, não.) Nós os membros das Commissôes não nos prezamos de ter os talentos extraordinários que teem os illustres Deputados que apresentaram os pareceres em 24 horas; não nos lisongeamos ;d'esses talentos, mas lisongea-mo-nos , que temos pela causa publica tanto interesse, tanto zelo e tonta efficacia , corno esses \\~ lustre» Deputados; (ajtoiadoa) n'essa parte as nossas conias estão saldas. Sr, Presidente, censurar-se que as Commissões houvessem de gastar Ires dias, e queícr-se converter a censura, como de passagem, .em estigma sobre as .mesmas Commissões, e' insólito! ...... (O S.r. Anila: — O Sr. Deputado

está equivocado.) As Commissões gastaram o tempo que julgaram necessário para examinar os trabalhos ,que lhes foram commettidos , e posso asseverar ao iilustre Deputado, que desde que foram nomeadas , começaram. immedi*atamente os seus trabalhos, e não Icem levantado mão d'elies. Humanamente e' impossível trabalhar mais de 10 horas por dia, e 10 horas por dia teem trabalhado os Deputados cjue pertencem a essas Commissões. (Apoiados.)

Quanto aos precedentes de se imprimirem os pareceres das Commissões de Poderes, creio que não o foram , senão em 38 ; e-quanlos dias , Sr. Presidente, levou a Cominissão para examinar os documentos e as Actas da eleição de 3Ql Creio que foram mais de oito dias; appcllo para a memória dos illustres Deputados que pertenceram a essa Com-rnissâo , o muito trabalho tiveram elles n'esses oito

E aquella a que pertencia o Sr. Aguiar) nos míseros e mesquinhos canos vamos servindo com os nossos. Não nos foi possível dar em menos tempo o parecer, e ainda temos na forja mais dois que estão quasi concluídos. De maneira nenhuma pretendo irrogar qualidade alguma de censura aos illustres Deputados; os seus grandes talentos fizeram que em 24 horas podessem apresentar os seus trabalhos, nós pequenitos e sem talentos, não pode'tnos , e o caso ê que ternos trabalhado 10 horas por dia! . . .

O iilustre Deputado censurou mais, ainda que de passagem, a irregularidade da nomeação d'um Deputado para uma Commissâo que tinha a examinar a eleição do circulo por onde esse Deputado foi eleito ; por casualidade aconteceu que o circulo a que esse Deputado pertencia que fosse um d'aquelles, a Commissâo tinha de examinar. O illuslre Deputado, que nào quer passar por arestas nem por cousas insignificantes, quiz fazer logo valer o seu eminentíssimo talento ern descobrir esta irregularidade ! E esta irregularidade foi ella cousa premeditada? Não foi filha» da eventualidade? E a Commissâo o que fez nesse caso? O processo do colíegio eleitoral, a respeito do qual a Commissâo apresenta hoje o seu parecer, não foi examinado pelo iljustre Deputado, ou não teve voto nVlle, nem assignou o parecer nessa parte ; porque fceconhcceu que era eleito por esse colíegio eleitoral; e a Commissâo com quatro membros estajm em «maioria para poder apresentar o parecer. Por consequeacia a censura , para me expressar em Singoagem chula, não pega, não serve, e inopportuna ,'não convém ; porque, primeiramente, a eleição que a Camará fez daquelle Sr. Deputado não foi de caso pensado, foi.casual; e por outra parte, a Commissâo, que tem zelo, probidade e amor de seu credito, não chamou o illus» tre Deputado para o exame da eleição do colíegio eleitoral, cujo resultado hoje te vej a Iro n rã de apresentar a esta Junta Preparatória.

Talvez, que tenha tomado muito tempo á Camará ; mas era necessário repellir as accusações que

foram as roais irregulares que teem apparecido; foram aqucllas em que se defam maiores illegalida-des, e que entre tanto a polilica exigiu que fossem approvucras ! ...... í,ancer//os um rev sàòfv

.acontecimentos uJnfandum, regina, jubes. . . •>•> Nas outríis eleições nunca houve impressão de pareceres. Em 1840, diz o illuslre Deputado, que os pareceres estavam impressos no Diário da Camará; com tudo a Em prez a que tinha a seu cargo a publicação das Sessões, não era obrigada a publica-las senão 5 dias depois , e eu sei que passados 3 dias ainda- &e eslava a pedir a impressão dos documentos. Eu, Sr. Presidente, Votei quê senão imprimis. sem os pareceres allendcudo ao precedente d*elles ficarem patentes juntamente com os documentos, que lhes são respectivos, para osSrs. Deputados os examinarem ; entretanto se quizerem que se imprimam, imprimam-ie embora, o meu fim c-ra ganhar tern-po. Assim quanto a precedentes também temos as nossas contas saldas. Ern 4*0 apresentaram as Com-ínissões os seus trabalhos em 24 horas, e segundo ine recordo nomearam-se Ires CommtsnÕes, mas fiem iodas três os apresentaram, iias mesmas 24 horas; foi só aq-ueí!a a que pertencia o illustre Deputado, graças aos seus talentos ...... (O Sr.

ção para com os illustres Deputados, respeito e consideração que sempre hei-de manifestar, mas q^ie me não podia impedir do responder á censura arnarg-a, fafajececicla e (ci$

O Sr. Sil&n Sanches ; — Tinha pedido a palavra quando me pareceu ouvir a. um Sr. Deputado elei-t.o declarar que havia votado pela não impressão do parecer, seguindo todos os precedentes desta Casa ; e pedi-a para notar o que já está notado por alguns meus illustres collegas, isto e', que não havia precedentes de tal maneira uniformes que se podesse , em virtude delles, votar pela não impressão.

Ora agora , se um illustre Deputado que acaba de fallar citou as eleições de 1838 para mostrar que então houve razoes para ser impresso o parecer, eu direi que ha talvez agora maiores razoe» para este se imprimir: quando o negocio vier á discussão, vêr-se-ha se por ventura nisto que avanço ha alguma inexactidão.