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|endá que e ràenof, ecafTorncãmefíte, niõ 90» assaz parte para decidir se deve on não governar, mas, este e o facto; porém isso não trouxe comsigo. perturbação publica; o Governo tem despachos do Deão e do Cabido, e tenciona procurar quanto antes um Ecclesiastico respeitável, e instrtrido para ir occupar aquella Diocese; se eu tiver a honra de occupar este logar, tempo sufficiente, irei procura-lo na Universidade ;,o meu desejo seria que ura lente ou substituto em Theologia ou Cânones quisesse acceitar essa missão, porque me parece que^e a!!i necessario;utn homem de muitos conhecimentos. Aproveito esta occa-aiào para declarar tambern que alguns boatos, que se publicaram ern Lisboa âào destituídos de todo o fundampnio; accresçentando, porqtse interessa á praça de Lisboa, que a Charrua S. João Magnânimo saiu d'alli no dia 30 de Janeiro. Quanto ao Gover* nador está nomeado o Barão de Candal, que já entregou o Governo no Aléur-Téjo, e póo^e chegar aqui bojo ou amanhã; e intenção do Governo que e!!e parta quanto antes, mas em chegando a Bombaim fica três ou quatro rnezesj porque diz o nosso Barros e Couto que de Maio em diante es mares alli são-verdes, não se pôde navegar j e é possível que elle njkv^pnssá passar de Bombaim para Goa. Accre&csn-tarei ainda que as dissensões , que tem havido em Goa , lern tido diferentes causas, c não são sempre os Europeus quem as tem suscitado. (Apoiados.)

Sr. Peres : — De Bombaim para Goa pode-se ir por terra ; não 'ha precisão de ir por mar; em 14 ou 15 dias pôde o Governador pas»ar-se de Bombaim a Gòà,'rnaâ pouco poderá fazer sem levar uma força de Lisboa.

- O Sr. Presi.lente do Conselho de Mimsírns: — Ê? intenção do Governo mandar o .Governador por terra até Bombaim, ora se"d'a!i para Goa e tão fácil, a ida por terra, ornes-mo Governo tem interesse em. aproveitar-se desse expediente porque por mar realmente costutnâo haver asdiificuidades que apontei. Quanto á tropa, quando discutirmos oorçamen-to, farei ver quaes são as ide'as do Governo a este respeito, que são as mesmas cio Sr. VYsconrfe cie Sá da/Bandeira, que é organizar um Batalhão expedicionário que alli é muito necessário por differèntes causas que então exporei.~ ^

O Sr, J me Estevão i—'Creio que ura dos elementos da desordem que ha nos Estados da índia, e que geralmente se pôde dizer, grassa em todo a Paiz Portugiiez depois da restauração, vem a, ser a luta dos systemas antigos com ,a legislação modef- , na; luta sustentada em grande parte, n'aquelles Paizes, pelos interessados nos systernas anteriores á restauração, os quaes não poderaiw ser distruidos. ou porque se não comprometterarn na usurpação , e; não foram levados diante das baionetas, oii em fim por outras^circunstancias : o facto e' que â lucta entre à Legi:4ação moderna e os systemas antigos data desde o começo em que essa Legislação lá appa-receo, e effectivamente tem ella sido a origem de , descontentamento, dissensões, e por ventura poderá ser, d'algiimas occorrencias mais desagradáveis: is-ío mesmo creio que é comprovado ppr usna .excessiva correspondência que tem tido rogar entre as -anctoridades e os Srs. Ministros desde a rés!áu-ração-aqual correspondência se pôde achar na Secretaria' do Ultramar. Em Macau é-onde part.icui-arroeiUe a Legislação moderna produsiu uriia rixa considera»

vel; estava ti testa déllà um celebre Ouvidor, qtie era uma auctóridáde que accumulava todas as ju-risdicçòes-quanta* havia, e então não podia com muito bom rosto ver chegar o momento de se despedaçarem as jóias da" sua Coroa: creio que este Ouvidor depois de ter sido origem desconsideráveis descontentamentos fugio mas deixou lá os-germens da discórdia. Parece-me que houve umaCommissão de que faria parte o Sr. Moniz, nomeada pelo Sr. Visconde de Sá de Bandeira , á qual Commissão foram presentes todos esses papeis, para ella haver de. i rn for m ar sobre as medidas que julgava opportu-Has se adoptassem para aquelle Paiz; creio que já deu o seu parecer, (uma vo% já deu.) o qual creio que se acha na Secretaria do Ultramar: approveito "pois esta occàsião para pedir ao Sr. Ministro do Ultramar tenha a bondade de enviar esse parecer á Camará porque «"perciso; creio que e'escusado for-malisar um requerimento para isto- (O Sr. Presi* dente do Concelho : Não é preciso^ árnahkã «ira,) O Orador: Então poupa-S. Ex.a o trabalho á Cama* rã de approvar esse requerimento, a mim o de o fa* zer , e comsigo o mesmo fim. . ;