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lia que V. Ex=* riie informasse o destino que teve a minha Emenda que foi mandada á Co m missão.

O Sr. Presi-jíeute: — A CommUbào nào deu Parecer algum.

O Sr. Rebe/lo Cabral: — Eu como membro da Commissão dçvo dar uma explicação, e veui a ser, que quando pedi ou reflecti, á pouco , que a Proposta do illuslre Deputado pela Guarda devia s.er; considerada pftla Commissâo, não Unha combina» do cotti o& trieííibns delia, e que indo depois fallar com alquila dos mesmcâ, estes vendo que nào se tinha inlerrompid.,, como devia, a discussão, nào qnizeram àair da Salla, a tractar da matéria da Emenda, e por veniura por o julgarem desnecessário ; e foi por isto que eu me appressei a faz^r a éxphcaçào das razoes porque tinha assiguado com declaração o Piojeclo em discussão.

O Sr. J. /í. de Campos:—A Camará decidiu, e decHiu Como entendeu; mas podia decidir da mesma maneiia guaidando as formas, o que nào fez.

Ora, Sr. Prosideule, c

— i«,to realmente da parle de S. Ex.a é admirável; S. Ex.a diz que não exclue papeis nenhuns; mas propõe um limite de 60 contos para capilalisar quatro mil contos, isto é, ha de excluir aquelles, q IIP lêem "mais direito a serem admittidos; porque as propostas mais favoráveis liào-de ser dos papeis mais baratos, e por consequência os papeis de maior valor vem a ficar excluídos; eis-aqui como o Governo dizendo que admitte Iodos os papeis, exclue precisamente aquelles que são de maior valor, e por tanto aquelles que têem m.us justiça : e todos não e possível que os admitia, porque com 60 contos não pode capitaltsar quatro mil.

Disse S. Ex.a também— « eu não posso concordar em que se estabeleça o juro fixamente de 3 por cento, eu quero autorisaçào o/f', para negociar fa-•voslãvelusente —" essa ft'ào era a parte principal da Emenda, era u»na circuinstancia de que eu podia ceder, se S. Ex.a declarasse que tinha em vista rea-lisar maior vantagem : a parle essência! era a preferencia doa papeis, que efíectivasnente tinham tnais garantias. Disse S. Ex.a— « mas desses papeis ha-via-os dp differenies preços, porque os havia desde 95 até 68, e então a Emenda consigna a mesma umnoralidadc, que está estabelecida no Projecto »

— isso era prçciso que nós reclamássemos contra o juro, e nós ainda não fizemos opposiçâo ao juro.

Sr. Presidante, esla medida não estava preparada, \( Apoiados.} e a Camará nem a quer preparar, nem Iquer ouvir esclarecimentos de que ella depende: então não sei o que quer fazer; e pela minha parle, :omo não sei o que a Camará quer fazer, senlo-oe, não digo mais nada.

O Sr. Ministro da Fazenda: — (Para um reque-rStuento.) Tenho muita pena de ter pedido a palavra para um requerimento, porque preciso re»pon-ao nobre Deputado; «nas responderei Ioga. Eu quW«' unicamente fazer um requerimento por bem desXas classes, cujos interesses se têem aqui tanto ad-vogákdo ; mas perdoem-me os nobres Deputados, tem-»se advogado por.pala v rãs destruídas logo por obrai» \.....

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Sr.,'Pre&jde.nte, o Ai t. Q.% que e',o q«ve d^via #3-lar ejji ducua>ào, nàb tem-iiuda côas as'classt-s inactivas,; (*dfiotndos ) então sepáre^se o Ai t. 1.°, que é o que tem rejííçâo com o Projecto dascldssfs inactivas-, e ei.eio que o Art. 3.° que é uma consequência desse, •« depois vamos a discutir esse Art. 2.° Não me opponbo á discussão dt-ll? , n»as vamos a discutir primeiro o que pertence ás classes inactivas para ser incluído no Projecto n.° 2, continuando depois a discutir o Art. â.°, e os outros que com elle têern relação; eu desejo, que se disc-jla, porque tenho muita -vontade de responder ao nobre Deputado pela Guarda;; S. Ex.a sabe w u Ho bem o que se quer fazer.....

O Sr. A. Albano'. — Tenho mostrado por palavras e por obras, que desejo quanto é possível a boa sorte das classes inactivas, e por isso desejo que esta Lei passe n'esta Sessão, e para que e!'a passe sem uma discussão longa a que daria logar o 2.° Art., eu peço que este Art. seja adiado sern prejuízo, da Lei, para se discutir em separado... (O Sr. Mi' nutro da Fazendai — Logo em .seguimento.) Dis-cuta-se quando se quizer; ma* não esteja a Lei dependente delle, porque .se elle entra em discussão muito tenho eu que dizer a este respeito:- proponho pois o adiameato.

Foi apoiado o adiamento, e entrou em discussão.

O Sr. José Estevão:—Sr. Presidente, a Cama» rã deve estar.recordada , q.ue quando se apresentou aqui o Projecto n," 2, no meio da discussão, e sem ninguém o esperar, appareceu a ide'a do ponto, de improviso , repentinamente : depois disculiu-se esta idéa do ponto. O Governo tinha proposto dois meios de pagar, contesta-te um, contesla-se o outro, e desapparece, por uma visão phantasmagorica , o ponto que tinha apparecido; e ficou o que? Ficou o Projecto n.° íá que determina, que ás classes inactivas &e pague pela Repartição do Thesouro , e que se lhes pague em dial.. Ora eis-aqui o Projecto n.° 2—o Projecto n.° 2 que o Sr. Ministro da Fazenda diz, que faz. a felicidade das classes inactivas, e que não se reduz senão ao assentamento no The-souro (que não é novo, porque estava já estabelecido), e a mandar pagar em dia, questão esta que tem sido resolvida mil vezes por Portaiias de dixer-sós Ministérios, porque effectivamente mil vezes se tem mandado fazer ponto !....

Por consequência esse Projecto salvador não é nada , não é senão isto —« todas as pensões que estão espalhadas pelas diversas Repartições vem para uma só Repartição ; e em lugar de se pagar o atrasado , que não se podia pagar, paga«se em dia, se se poder pagar. — «