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Sessão de 9 de Janeiro de 1919 3

José de Azevedo Castelo Branco.
José Carlos da Maia.
José Eugénio Teixeira.
José Féria Dordio Teotónio.
José das Neves Liai.
Justino de Campos Cardoso.
Luís Ferreira de Figueiredo.
Luís Filipe de Castro (D.) (Conde de Nova Goa).
Luís Monteiro Nunes da Ponte.
Manuel Pires Vaz Bravo Júnior.
Manuel Rebêlo Moniz.
Martinho Nobre de Melo.
Miguel de Abreu.
Joguei Crespo.
Pedro Augusto Pinto da Fonseca Botelho Neves.
Rui de Andrade.
Serafim Joaquim de Morais Júnior.
Tomás de Aquino de Almeida Garrett.
Vítor Pacheco Mendes.

Às 15 horas e 30 minutos o Sr. Presidente declara aberta a sessão, com 69 Srs. Deputados presentes.

Em seguida lê-se a acta, que é aprovada, sem discussão, por 72 Srs. Deputados.

Expediente

Ofícios

Do Ministério das Finanças, enviando a nota dos créditos abertos no interregno parlamentar, de 23 de Agosto de 1917 a 25 de Julho de 1918.

Para a comissão de finanças.

Do Ministério das Finanças, enviando uma nota. dos créditos abertos rio interregno parlamentar de 23 do Agosto do 1917 a 25 de Julho de 1918.

Para a comissão de finanças.

E lido o pedido de renúncia do Sr. Deputado Botelho Moniz.

Foi admitido o projecto de revisão da Constituição apresentado pelo Sr. Deputado Alfredo Machado, e enviado a comissão respectiva.

O Sr. Presidente: - Êste pedido de renúncia do Sr. Deputado Botelho Moniz é acompanhado duma longa carta.

S. Exa. pede licença para a tornar pública, e diz que a sua resolução é inabalável, pedindo que não se faça quaisquer diligência para o demover do seu propósito, porque as diligências seriam inúteis.

No entanto julgo que seria útil procurar algum dos seus amigos, porque talvez o conseguissem demover do seu propósito.

O Sr. Almeida Pires: - V. Exa. acaba de mandar ler a comunicação de renúncia do Sr. Botelho Moniz; julgo que antes de se deliberar sôbre tal pedido, V. Exa., como delegado da Câmara, devia procurar o nosso colega e realisar as demarches precisas para o demoverem do seu propósito.

O Sr. Presidente: - Nesse caso a Câmara deverá nomear as pessoas que entender conveniente para fazer essas demarches pessoalmente.

Um Sr. Deputado: - V. Exa. pode informar a Câmara sôbre se o Govêrno tenciona comparecer á sessão?

O Sr. Adelino Mendes: - Ninguém reclamou a sua presença. Trocam-se apartes.

O Sr. Cunha Liai: - Começa o orador por se referir a umas expressões do Presidente do Ministério, proferidas na sessão anterior, e que ao orador dizem respeito.

O Sr. Almeida Pires: - Observa que o orador devia esperar que o Sr. Presidente do Ministério estivesse presente.

O Orador: - Não pode esperar, porque o Sr. Presidente do Ministério poderá não vir à sessão.

A primeira dessas frases exprimia que o orador tinha prevenido o Sr. Carlos da Maia a propósito do incidente ocorrido ontem na Câmara.

Depois do Sr. Carlos da Maia ter declarado com a sua palavra honrada, de que ninguém tem o direito de duvidar, que não havia sido prevenido pelo orador, entende o orador que não se deveria considerar a questão senão como liquidada, não devendo ninguém referir-se lhe dentro ou fora da Câmara, o que não sucedeu.