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Sessão de 13 de Fevreiro de 1919 3

O Sr. Presidente (Às 14 horas e 20 minutos): - Responderam à chamada 28 Srs. Deputados. Está aberta a sessão. Vai ler-se a acta.

Foi lida a acta.

O Sr. Presidente: - Está em discussão a acta.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Visto que ninguém reclama, considera-se aprovada.

O Sr. Presidente: - Vai ler-se o expediente.

Foi lido na Mesa o seguinte

Expediente

Convite

Da Câmara Brasileira de Comércio e Indústria em Lisboa, da casa bancária Pinto & Soto Maior, da Sociedade de Beneficência brasileira em Portugal, da Companhia de Seguros "Sagres", da delegação da Assistência da Colónia Portuguesa do Brasil aos Órfãos da Guerra "Pró-Pátria", da Sociedade. Editora "Portugal-Brasil e do Club Brasileiro", desejando prestar ao finado Presidente da República Brasileira, Dr. Rodrigues Alves, solenes exéquias na igreja de S. Domingos, tem a honra de convidar o Exmo. Sr. Presidente e mais membros da Câmara dos Deputados a assistir às mesmas exéquias que se realizarão na sexta-feira, 14 do corrente, às 11 horas da manhã, no referido templo, antecipando o seu vivo agradecimento.

Para a Secretaria.

Antes da ordem do dia

O Sr. Adelino Mendes: - Sr. Presidente: tenho sido procurado por vários assinantes da Companhia dos Telefones, queixando-se amargamente contra o serviço que a mesma Companhia está fazendo em Lisboa. Esse serviço é realmente detestável, como V. Exa. sabe e como desgraçadamente o sabem todos aqueles que teem de utilizar-se dêsse meio de comunicação, absolutamente indispensável á vida moderna das cidades.

Suponho que junto dessa Companhia há um representante do Govêrno. De maneira que me parecia natural que êsse, delegado de confiança do poder central procurasse influir ma Direcção da Companhia, para que ela melhorasse os seus serviços, quanto antes e o melhor possível.

Além disso, era tambêm natural que êsse funcionário, informasse o Govêrno da maneira como na Companhia cumpre o contrato, ao qual ela, manifestamente, falta todos os dias e a cada instante.

O material é péssimo e, o pessoal ainda é pior. De forma que, de duas uma: ou o Estado toma conta dos serviços dos telefones da cidade de Lisboa, expropriando a Companhia e cassando-lhe o privilégio que ela desfruta, (Apoiados) ou deixa que esse serviço público continue assim, e, então, o melhor que há a fazer é supor que não temos telefones. Acaba-se com êsse equívoco, e nós podemos recorrer ao telefone do fio de guita de que os namorados se servem para falar da água furtada para o rés-do-chão.

Por isso, Sr. Presidente, eu peço a V. Exa. o favor de transmitir ao Govêrno as considerações que acabo de fazer, para que êste estado de cousas termine.

O orador não reviu.

Vozes: - Muito bem.

O Sr. Eduardo Sarmento: - Sr. Presidente pedi a palavra para mandar para a Mesa a seguinte

Moção de ordem

A Câmara dos Deputados, após as primeiras vitórias alcançadas pelas tropas republicanas sôbre os rebeldes do norte, saúda efusivamente o brioso exército e a marinha republicana. - Eduardo Sarmento.

Sr. Presidente: pedi a palavra para dêste lugar do Parlamento saudar, calorosamente, as tropas republicanas do exército e da marinha, após as primeiras vitórias alcançadas no norte contra os rebeldes couceiristas. (Apoiados).

Nós, republicanos, sentimos uma alegria extraordinária ao ler as notícias que nos jornais teem vindo acerca dos êxitos alcançados por essas tropas.

Lá em cima, no norte, os soldados da República e a marinha afirmam, mais uma vez, quanto as instituições estão ar-