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Sessão de 18 de Dezembro de 1919 3

Vergílio da Conceição Costa.
Xavier da Silva.

Não compareceram à sessão os Srs.:

Afonso Augusto da Costa.
Alberto Jordão Marques da Costa.
Albino Vieira da Rocha.
Alfredo Pinto de Azevedo e Sousa.
Álvaro Xavier de Castro.
Antão Fernandes de Carvalho.
António Aresta Branco.
António Bastos Pereira.
António Carlos Ribeiro da Silva.
António Germano Guedes Ribeiro de Carvalho.
António Joaquim Machado do Lago Cerqueira.
António Maria Pereira Júnior.
Augusto Joaquim Alves dos Santos.
Augusto Pereira Nobre.
Augusto Pires do Vale.
Domingos Vítor Cordeiro Rosado.
Estêvão da Cunha Pimentel.
Francisco Coelho do Amaral Reis.
Francisco Cotrim da Silva Garcês.
Francisco José Martins Morgado.
Francisco Luís Tavares.
Francisco Manuel Couceiro da Costa.
Francisco Pina Esteves Lopes.
Francisco de Sousa Dias.
Hermano José de Medeiros.
Jaime Daniel Leote do Rêgo.
João Henriques Pinheiro.
João José da Conceição Camoesas.
João José Luís Damas.
João Lopes Soares.
João Luís Ricardo.
João Ribeiro Gomes.
João Salema.
João Teixeira de Queiroz Vaz Guedes.
Joaquim Aires Lopes de Carvalho.
José Garcia da Costa.
José Mendes Ribeiro Norton de Matos.

úlio César de Andrade Freire.
Leonardo José Coimbra.
Liberato Damião Ribeiro Pinto.
Manuel Alegre.
Manuel José Fernandes Costa.
Miguel Augusto Alves Ferreira.
Tomás de Sousa Rosa.
Vitorino Henriques Godinho.
Vitorino Máximo de Carvalho Guimarães.

Procedeu-se à chamada.

O Sr. Presidente (às 15 horas): - Responderam à chamada 58 Srs. Deputados. Está aberta a sessão. Vai ler-se a acta.

Foi lida a acta.

O Sr. Eduardo de Sousa: - Peço a palavra sôbre a acta.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Eduardo do Sousa.

O Sr. Eduardo de Sousa: - É para estranhar, com surpresa, que não conste da acta o facto notório de S. Exa. o Sr. Ministro das Colónias ter passado nesta Câmara na última sessão, no momento em que estava a ser lido o expediente. S. Exa. entrou por uma porta e saiu pela outra, atravessando esta Câmara com um ar vago e lento de preságio. Parece que adivinhava o incidente que mais tarde se deu aqui.

O orador não reviu.

O Sr. Plínio Silva: - Jamais me conservarei em silêncio quando julgar que êle poderá ser interpretado como aplauso ou sanção da minha parte a deliberações que julgo atentatórias dos sãos e verdadeiros princípios. Atropelos ou resoluções contrárias àquilo que é a nossa soberania garantida pela Constituição, não deixarei passar sem o meu veemente protesto.

Sou obrigado a sujeitar-me à opinião da maioria, mas isso de forma nenhuma evita que eu repila a solidariedade com essas resoluções tomadas fora da lógica e do mais elementar bom senso.

Eu não venho referir-me à tempestade que se levantou ontem nesta Câmara; venho apenas referir-me à falsa bonança com que se julgou ela estava aplacada.

Sr. Presidente: a maioria parlamentar tem manifestado sempre uma atitude de tolerância, como aliás é do seu dever, perante as minorias, tanto da esquerda como da direita, com o objectivo de se alcançar trabalho profícuo e útil. As minorias, porêm, não têm querido reconhecer êsse nosso espírito de transigência. A maioria já nela foi tam longe que não duvidou, para evitar conflitos quando da eleição da Mesa, em se sujeitar à sua repetição, que em nada se justificava. Mas