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Do mesmo Ministério, enviando os documentos pedidos em ofício n.° 714 para o Sr. Pina Lopes.

Para a Secretaria.

Do Sr. vice-presidente do Conselho de Administração da Companhia dos Tabacos, sobre a suspeição de que esta companhia suscitava as greves do seu pessoal.

Para a Secretaria.

Do Conselho Superior de Finanças, rogando ao presidente da comissão parlamentar de contas públicas para ser resolvido o assunto constante do seu relatório de 17 de Junho do ano findo.

Para a Secretaria.

Para a comissão de contas públicas.

Telegramas

De vários industriais, sociedades e companhias de Vila Nova de Portimão, esclarecendo que o imposto de l por cento que a Câmara Municipal cobra sobre as mercadorias exportadas foi criado para se fazerem obras na barra e rio de Portimão, nenhumas se tendo feito até agora, não sabendo ondo só têm despendido essas importantes somas.

Para a Secretaria.

Das Câmaras. Municipais de Vila Franca de Xira e Loures, protestando contra o projecto de lei proibindo as câmaras municipais de lançarem novos impostos, por ser atentório das regalias e autonomia dos municípios.

Para a Secretaria.

Dos tesoureiros de finanças dos concelhos de:

Penaguiao, Moura, Lornil, Barreiro, Mar vão, S. Tiago do Cacem, Vila Franca de Xira, Monforto, Vila Nova de Paiva, Redondo, Constância, Vidigu^ira e Cer-veira, pedindo para ser posta na ordem do dia a proposta do Sr. Ministro das Finanças, Sr. Kêgo Chaves, melhorando a situação dos-tesoureiros de finanças.

Para a Secretaria.

Da Junta Geral de Leiria, pedindo . parajser ;pôstovom^ discussão o projecto de lei, cedendo-lhe"o edifício da Portela para asilo de 200 crianças.

Para a Secretaria.

Diário da Câmara dos Deputado*

Antes da ordem do dia

O Sr. Pedro Pita: — Quando há dias foi apresentado a esta Câmara pelo Sr. Jaime de Sousa um projecto de lei concedendo a Cruz de Guerra às cidades do Funchal e Ponta Delgada, eu tive ocasião de dizer que as ilhas eram enteadas da metrópole, o que fez com que muitos Srs. Deputados se ofendessem.

Hoje tenho elementos de prova que demonstram a verdade das informações que então fiz.

Sou obrigado a usar da palavra para chamar a atenção de V. Ex.a e da Câmara sobre a situação em que se encontra a Madeira.

Sei muito bem que me arrisco a pregar no deserto ou que, quando no deserto não pregue, terei apenas ouvintes para os costumados protestos.

Quero que ao menos me dêem um direito: o de falar, o de protestar com todas as forças da minha alma!

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para mim, como vêem, o único desafogo do preso — o de falar.

Dão? Obrigado. Já não posso dizer que sejam tam pouco atenciosos comigo como são esquecidos da terra que represento aqui..

Ora já que mo dão, façam favor de ouvir.

Tenho insistido por mais duma vez para que seja revisto o decreto que ré-, gula a questão sacarina, há já longos meses enviado a uma comissão e ainda até hoje sem parecer.

Na ocasião eu propus que fosse nomeada uma comissão especial para estudar esse assunto. Mas, na sua alta sabedoria, no seu alto critério, a Câmara entendeu que assim não devia ser, e, par- • tindo do princípio que os membros da comissão são enciclopédicos, atiram com o projecto para uma comissão. O resultado foi o que não podia deixar de ser: o projecto tem dormido o sono dos justos, sossegado, feliz, sem que uma alma caridosa lhe dê uni pequeno empurrão que o faça vir até aqui.

O período da laboração está a principiar e esse maldito decreto vai principiar também a produzir os seus efeitos.