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Oferecimento

Kepresentação, assinada por uma comissão de sete indivíduos, oferecendo, em nome do povo republicano de Lisboa, segundo diz, o seu apoio' e aplauso ao Governo sobre a manutenção da ordem e problema-das subsistências, o esperando -do Parlamento pronta resolução para as propostas anunciadas pelo Governo., de ^interesse nacional.

Dirige-se, especialmente, ao Parlamento, reconhecendo injustiça em alguns julgamentos dos presos políticos o exprime o voto de que o Congresso não vá ao encontro das esperanças dos presos contrá-íios à integridade do regime e das leis da humanidade.

Para a Secretaria.)

O Sr. José Monteiro: — Sr. Presidente: pedi a palavra para tratar dum assunto que considero da máxima importância para o meu distrito de Beja, um dos mais pobres em comunicações.

Desejaria que o Sr. Ministro do Comércio estivesse presente para ouvir as minhas pequenas considerações, mas como S. Ex.a não está eu peço ao Sr. Ministro «da Justiça o obséquio de lhe transmitir aquilo que vou dizer.

Em Novembro do ano findo foi dotado pelo Ministério do Comércio, para a construção de algumas estradas, o distrito de Beja com a quantia de 40:000?$, o que é pouco, no entanto, os povos daquele dis-írito mostraram-se muito gratos ao Ministro dOíComércio de então o Sr. Ernesto Navarro, porém, acontece que até hoje a Direcção das Obras Públicas de Beja ainda não fez o trabalho, o que tem desgostado profundamente os povos daquele distrito por isso que se elas não forem feitas até o mês de Julho ficarão sem efeito.

Peço por isso ao Sr. Ministro da Justiça o obséquio de transmitir ao Sr. Ministro do Comércio o que acabo de dizer a, fim de ele tomar as ^rovidências nec°s-sárias, e as obras piiblicas do distrito de Beja porem em praça os referidos trabalhos e não se perder aquela dotação, que se bem que não seja suficiente para as necessidades do distrito de Beja, alguma cousa já é.

O outro assunto para que desejaria também chamar a atenção do Sr.. Ministro do Comércio é o seguinte.

Diário da Câmara dos Deputado*-

Sr. Presidente : os traçados que o Governo mandou fazer para o- projecto do caminho de ferro chamado de Serpa a Pomarão, deixaram de incluir o concelho de Mértola que fica a duas léguas do «on-celho. n

Isto, Sr. Presidente, é uiu caso parai reflectir por isso que os caminhos de ferro devem servir o mais possível as povoações.

Nas condições em que esse traçado está feito não aproveita em nada a margem esquerda, não aproveitando ao comércio-e até ao movimento de passageiros pelo-que se poderá dizer que é um. caminho do ferro verdadeiramente inútil.'

O que entendo Sr. Presidente é que esse caminho do ferro' deveria talvez partir de Serpa à Aldeia Nova, atravessando a serra de Serpa até Mértola, região esta que é digna de ser visitada e de que Bulhão Pato fez menção nos seus belos livros. •

Daí deveria seguir a Mértola indo pela esquerda, atéAlmodóvar e Castro Verd e. Mais tarde poderia o Governo mandar fazer o estudo duma linha que atravessando os concelhos de Alcotim e Castro Verde, se encontrasse em Vila Ríal, com o caminho de ferro do Sul e Sueste.

S. Ex.a o Sr. Ministro do Comércio que conhece bem a vila de Mértola, onde já esteve, que conhece a mina de S. Doinin-gos € Pomarão' há-de certamente concordar com o que acabo de expor.

Peço, pois, ao Sr. Ministro da Justiça a fineza de àquele seu colega, transmitir estas minhas breves considerações.

O Sr. Ministro da Justiça (Eamos to) : — Ouvi as considerações que acabam de ser feitas pelo Sr. José Monteiro e ao meu colega da pasta do Comércio, as comunicarei.

Sr. Presidente: aproveito -o" ensejo de estar com a- palavra para enviar para a Mesa uma proposta de lei. Ela yis«j Sr,. Presidente, a reprimir os atentados pelas bombas.

Devo dizer a V. Ex.* e à Câmara que ó absolutamente contrariado que o Governo apresenta esta proposta, mas tem de aceitá-la porque as circunstâncias a impõem e a segurança pública a exige.