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Diário da Câmara dos Deputados

Pode, pois, o Governo contar com todo o nosso apoio.

O Partido Popular dar-lho há desinte-ressadamente, fazendo votos para que a obra do Governo não resulte inteiramente estéril.

Poderá afigurar-se a muitos que o nofj-so apoio é por demais combativo. Embora; mas, sendo absolutamente sincero, é o único que podemos e sabemos dar, pela mesma forma que o daríamos a um Governo saído inteiramente do nosso Partido.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, remstopelo orador, quando restituir, revistas, as notas taquigráficas que lhe f oram enviadas.

Os apartes não foram revistos pelos seus autores.

O Sr. Presidente: — Faltam apenas 5 minutos para sê encerrar, a sessão. O Sr. José de Almeida, a quem eu tinha de dar a palavra neste momento, não terá, certamente, tempo para fazer as considerações que deseja fazer e por isso preferível seria S. Ex.a ficar com a palavra reservada para a sessão de amanhã, tanto mais que o Sr. Alves dos Santos pediu a palavra para tratar dum assunto importante...

O Sr. José de Almeida:—Aceito o alvitre de V. Ex.a

Antes de se encerrar a sessão

, O Sr. Presidente :—Tem a palavra o Sr. AJves dos Santos. '

O Sr. Alves dos Santos: — A Câmara nãp pode nem deve encerrar-se sem OUV:T do Sr. Ministro do Interior palavras de tranquilidade e os esclarecimentos indispensáveis sobre os acontecimentos produzidos no Porto.

Trata-se, segundo se depreende das informações públicas, dum movimento de certa gravidade e, sendo assim, o pa:'s tem o direito de saber o que se passa e a quem cabem as responsabilidades dos factos ocorridos.

Nestes termos, aguardo a resposta do Sr. Ministro do Interior.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério, Ministro do Interior e, interino, da Agricultura (Ber-nardino Machado): — Todos conhecem já, pelas notícias vindas nos jornais, as ocorrências que lamentavelmente se deram na cidade do Porto. Nada mais tenho de acrescentar a essas notícias, a não ser a afirmação de que não houve a menor alteração da ordem pública, embora houvesse um crime.

Por último direi que vou mandar proceder a nm inquérito para que os criminosos sejam devidamente castigados.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — A próxima sessão ó amanhã com a ordem do dia que estava marcada para hoje.

Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 40 minutos.

Documentos enviados para, a Mesa . durante a sessão

Parecer

Sobre o projecto de lei n.° 633-A, autorizando os concelhos administrativos das Escolas de Reforma a alienar bens.

Para a comissão de legislação civil e comercial.

Requerimentos.

Eequeiro que, pelo Ministério do Trabalho, me seja, com urgência, fornecida cópia dos documentos relativos ao fornecimento de 600 toneladas .de carvão de pedra aos Hospitais Civis do Lisboa, fornecimento adjudicado à firma Estorninho & C.a, por despacho do director geral interino daqueles hospitais, com data de 13 de Janeiro de 1921.

Igualmente requeiro: cópia do processo organizado para a aquisição do automóvel destinado ao serviço do director geral dos Hospitais Civis de Lisboa;

Nota dos gastos feiíòs com a transformação do automóvel Peugeot, adstrito aos serviços daqueles hospitais, em camionette.

Na impossibilidade de todos estes documentos me serem enviados dentro de curto prazo, requeiro que me seja facultada a sua consulta.—fíartolomeu Seve-rino.

Expeça-se.