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Sessão de 7 de Junho de 1923
José Novais de Carvalho Soares de Medeiros.
José de Oliveira da Costa Gonçalves.
José Pedro Ferreira.
Júlio Gonçalves.
Juvenal Henrique de Araújo.
Lepnardo José Coimbra.
Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos.
Lúcio de Campos Martins.
Manuel Alegre.
Manuel do Brito Camacho.
Manuel Duarte.
Manuel Ferreira da Rocha.
Manuel de Sousa da Câmara.
Manuel de Sousa Coutinho.
Mário de Magalhães Infante.
Mário Moniz Pamplona Ramos.
Matias Boleto Ferreira de Mira.
Maximino de Matos.
Nuno Simões.
Paulo da Costa Menano.
Paulo Limpo de Lacerda.
Pedro Augusto Pereira de Castro.
Pedro Góis Pita.
Rodrigo José Rodrigues.
Teófilo Maciel Pais Carneiro.
Tomás de Sousa Rosa.
Tomé José de Barros Queiroz.
Ventura Malheiro Reimão.
Vergílio da Conceição Costa.
Viriato Gomes da Fonseca.
Às 22 horas principiou a fazer-se a chamada.
O Sr. Presidente: — Estão presentes 49 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.
Vai ler-se a acta da sessão diurna.
Eram 22 horas e 10 minutos.
Leu-se e aprovou-se a acta.
ORDEM DA NOITE
Continua a discussão na especialidade do capítulo das despesas extraordinárias do orçamento do Ministério das Colónias, parecer n.º 411-K.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Sr. Presidente: não tencionava usar da palavra sôbre êste capítulo.
Trata-se de despesas extraordinárias, e talvez seja por isso que o Sr. Almeida Ribeiro veio fazer afirmações extraordinárias, cometendo até a extraordinária infracção de desrespeitar o Regimento, divagando sôbre assuntos que nada tinham com a matéria em discussão.
Vozes: — Não apoiado.
O Orador: — Isto é tanto mais interessante, quanto é certo que S. Ex.ª é um rigoroso fiscal das disposições regimentais, e sempre que qualquer de nós se alarga em mais considerações sôbre os assuntos, S. Ex.ª interrompe, recordando que elas não se referem à matéria em discussão.
Ainda ontem a proposito da soberania e colonização, e nomeadamente sôbre a colónia de Timor, tive ocasião de fazer várias considerações, e S. Ex.ª em resposta disse que elas não vinham em nada a propósito do capítulo 1.º do pagamento.
Todavia, as extraordinárias afirmações feitas pelo Sr. Almeida Ribeiro foram já brilhantemente rebatidas pelo Sr. Dinis da Fonseca, com opiniões autorizadas e insuspeitas, em contraposição com a de muitos livres pensadeiros.
O Sr. Almeida Ribeiro: — Muito pode o facciosismo político de V. Ex.ª!
O Orador: — Suponha V. Ex.ª que ia escrever a história das missões religiosas com a paixão e facciosismo que todos nós lhe reconhecemos, e que daqui a pois séculos outros Deputados iam ler essa história. Naturalmente ficariam admiradíssimos.
Interrupção do Sr. Almeida Ribeiro que não se ouviu.
O Orador: — Sr. Presidente: o que diria o Sr. Almeida Ribeiro se de aqui a dois séculos pudesse ler a história da República pelos artigos do Mundo...
O Sr. Almeida Ribeiro: — Se fôr feita pelo Correio da Manhã, faço idea.
O Orador: — Não é preciso que a história da República seja feita por monárquicos. Basta que de aqui a dois séculos se vão ler os pareceres das comissões do Orçamento, principalmente dos Estrangeiros.