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Diário da Câmara dos Deputados
Telegramas
Dos hóspedes do Hotel da Penha, em Guimarães, protestando contra abusos de autoridade da Comissão de Turismo.
Da classe dos caixeiros do Pôrto, protestando contra o diploma n.º 1:368, que não acatarão.
Da Associação dos Empregados do Comércio e Indústria de Olhão, Guarda, Vila Real, Covilhã, e Associação dos Caixeiros de Elvas, Beja, Montemor-o-Novo, Leiria, Évora, pedindo a aprovação das alterações à lei n.º -1:368, isentando-os da contribuição industrial.
Da Associação Comercial e Industrial de Alenquer enviando pêsames pela morte de Guerra Junqueiro.
Para a Secretaria.
Apoiando a reclamação dos católicos
Da maioria do Senado Municipal de Soure.
Junta de Paróquia de Rebordões (Santo Tirso).
Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Junta da Freguesia do Requeixo.
Paróquia e Junta das Alhadas (Figueira da Foz).
Para a Secretaria.
Antes da ordem do dia
O Sr. Presidente: — Para antes da ordem do aia está dada a interpelação do Sr. António Maia ao Sr. Ministro da Guerra, mas a êsse respeito acabo de receber uma carta do Sr. Fernando Freiria.
O Sr. Presidente lê a carta, em que se comunica que, estando demissionário, não pode comparecer para- responder à interpelação do Sr. António Maia.
O Sr. António Maia: — Pedi a palavra para requerer que seja consultada a Câmara a fim de eu poder fazer a interpelação perante qualquer Ministro que se dê por habilitado a responder a ela.
O orador não reviu.
O Sr. Álvaro de Castro: — Sr. Presidente: pedia a palavra precisamente sôbre o incidente originado pela carta do Sr. Ministro da Guerra, que me causou profunda estranheza, pois entendo que S. Ex.ª devia vir aqui para bem da disciplina do exército.
Apoiados.
Eu protesto e não me abstenho de fazer as minhas considerações logo que se apresente qualquer membro do Govêrno; e mostro a minha estranheza por não estar presente membro algum, do Govêrno, (Apoiados), abandonando assim o Parlamento neste momento (Apoiados). O Sr. Ministro da Guerra neste momento não tinha o direito de pedir a sua demissão. (Apoiados). Devia vir ao Parlamento, pois êste lhe daria a fôrça suficiente, como já de outra vez o fez.
Apoiados.
O Sr. Ministro da Guerra tinha de vir perante o Parlamento explicar as suas razões e pôr a coberto a disciplina do exército.
Apoiados.
O orador não reviu.
O Sr. Carvalho da Silva: — A minoria monárquica, tendo sempre em mim o princípio da ordem e da disciplina, ao acabar de ouvir ler a carta do Sr. Ministro da Guerra afirma mais uma vez que sendo adversária- do regime e do Govêrno, não mantendo nenhuma moção de confiança, dá no emtanto todo o seu apoio ao Sr. Ministro da Guerra, para que S. Ex.ª possa manter íntegra a disciplina do exército.
Nós entendemos que essa interpelação deve ser feita na presença do Sr. Ministro da Guerra.
Apoiados.
O orador não reviu.
O Sr. Almeida Ribeiro: — V. Ex.ª, Sr. Presidente, diz-me se a interpelação é dirigida ao Sr. Ministro da Guerra, e em que termos é redigida essa nota.
O Sr. Presidente lê a nota de interpelação, já publicada neste «Diário».
O. Orador: — Pelos termos em que é redigida, parece-me que só o Sr. Ministro da Guerra pode responder (Apoiados) a essa interpelação.
Se outros fossem os termos em que ela estivesse formulada, eu nenhuma dúvida teria em associar-me ao mesmo ponto de vista; mas dados os termos que foram