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Diário da Câmara dos Deputados
Dos oficiais de justiça de Tôrres Vedras, pedindo a revogação do parecer n.º 502 e que seja posta era vigor a tabela judicial de 1896.
Para a Secretaria.
Da classe piscatória de Esposende, pedindo que não seja consentido o desembarque de peixe recebido de vapores estrangeiros no alto mar. por pescadores da Póvoa e Ancora.
Para a Secretaria.
De Amélia Vidigal Silva, professora da Igreja Nova, pedindo aprovação da cota obrigatória a favor do Instituto do Professorado.
Para a Secretaria.
Apoiando as revindicações dos católicos
De Paulo Machado, pelo semanário independente O Zêzere.
Do presidente das associações do Apostolado da Oração, e S. José de Marco de Canaveses.
Da Confraria de Nossa Senhora das Neves, de S. Salvador, do concelho de Visou.
Para a Secretaria.
Admissão
Projecto de lei
Dos Srs. Joaquim Ribeiro e Joaquim Brandão, revogando o artigo 7.º do decreto n.º 902, de 30 de Setembro de 1914.
Para a comissão de administração pública.
Antes da ordem do dia
O Sr. João Bacelar (para interrogar a Mesa): — Sr. Presidente: peço a V. Ex.ª o favor de me informar se, depois de feitas as duas interpelações marcadas, e no caso de ainda restar algum espaço do tempo determinado para antes da ordem do dia, V. Ex.ª concede a palavra aos Deputados que desejem tratar de quaisquer assuntos, ou passa imediatamente à ordem do dia.
O Sr. Presidente: — Restando ainda algum tempo, esgotar-se há asando da palavra os Srs. Deputados que se tenham inscrito.
O Orador: — Então peço a V. Ex.ª que me inscreva para quando esteja presente o Sr. Presidente do Ministério.
O Sr. Presidente: — Vou inscrever V. Ex.ª
Devo porém observar que há já outros oradores inscritos.
Vai realizar-se a interpelação do Sr. Hermano de Medeiros ao Sr. Ministro do Trabalho.
O Sr. Hermano de Medeiros: — Sr. Presidente: agradeço a V. Ex.ª e à Câmara a circunstancia de, mercê do Sr. Carlos Pereira e do incidente ontem aqui levantado, eu poder realizar hoje uma interpelação que anunciei em Setembro do ano passado.
Não por mim, que nada mereço, mas pelo assunto, que é tudo, e visto eu não ter voz para me fazer ouvir melhor, pois que me encontro doente, rogo a V. Ex.ª que solicite dos Srs. Deputados o favor da sua atenção, tanto mais que de assunto grave se vai tratar.
Peço em especial a atenção do Sr. Ministro do Trabalho e dos Srs. Vasco Borges e Carlos Pereira.
Sussurro.
O Orador: — Sr. Presidente: nestas circunstâncias, desistirei de falar.
O Sr. Presidente: — Peço a atenção dos Srs. Deputados.
O Orador: — Estou doente, não podendo falar alto, o há cousas que V. Ex.ªs vão ouvir com pasmo.
Sr. Presidente: feitos os meus agradecimentos a V. Ex.ª e à Câmara, pelo favor de permitirem que realize hoje a minha interpelação, interpelação que já tem cabelos brancos, porque se acha anunciada desde Setembro do ano passado, eu direi que ela nasceu de um despacho do Sr. Vasco Borges, ao tempo Ministro do Trabalho, despacho iconoclasta, se V. Ex.ª me permite o termo, e a Câmara mo releva.
O Sr. Vasco Borges caiu.
As circunstâncias políticas eram instáveis e S. Ex.ª desapareceu.
Surgiu outro Ministro do Trabalho, a minha interpelação não se realizou, até