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Diário da Câmara dos Deputados
colas Superiores. Quando foi do Govêrno do Sr. Ginestal Machado, pedi providências neste sentido.
Essa lei nunca foi regulamentada e é preciso que não se diga que a má organização do exército se devo à organização de 25 de Maio de 1911; tanto não é assim que o Sr. Norton de Matos conseguiu com essa organização os melhores resultados pois mobilizou um número considerável de tropas, mas, terminado o conflito europeu, ninguém mais cuidou dos oficiais milicianos.
Chamo a atenção de V. Ex.ª e rogo-lhe que dê conta das minhas considerações ao Sr. Ministro da Guerra, de forma que se tomem providências para regulamentar a lei n.º 1:460.
Peço a V. Ex.ª que submeta à cotação da Câmara o meu requerimento, e ao mesmo tempo se digne chamar a atenção do Sr. Ministro da Guerra e dos outros seus colegas para os assuntos a que me referi.
Pôsto à votação o requerimento, foi aprovado.
Ò Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2.º do artigo 116.º do Regimento.
Procedeu-se à contraprova e à contagem.
O Sr. Presidente: — Estão sentados 52 Srs. Deputados o de pé 4. Está aprovado.
O Sr. Tôrres Garcia (para interrogar a Mesa): — Creio que, em primeiro lugar, deve ser discutido o parecer n.º 350, cuja votação ficou pendente da sessão de ontem.
O Sr. Presidente: — É isso mesmo que se vai fazer.
Continuação da discussão do parecer nº 300.
O Sr. Presidente: — Vai proceder-se à votação do artigo 1.º do parecer n.º 350, das respectivas propostas de emenda.
Foi aprovada a proposta apresentada pelo Sr. Júlio Gonçalves.
Foi aprovada a proposta apresentada pela comissão especial e técnica.
Foi aprovado o artigo salvas as emendas.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2.º do artigo 116.º do Regimento.
Procedeu-se à contraprova e à contagem.
O Sr. Presidente: — Estão sentados 45 Srs. Deputados e do pé 18.
Está aprovado.
Entrou em discussão o artigo 2.º
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — A que horas se entra na ordem do dia, Sr. Presidente?
O Sr. Presidente: — As 16 horas o 40 minutos.
O Sr. Tôrres Garcia: — Tem ainda meia hora para falar!
O Orador: — E creia que não me chegará!
Agradeço a V. Ex.ª, Sr. Presidente, a sua informação.
Calaram profundamente no meu espírito as considerações feitas ontem nesta Câmara pelo ilustre Deputado Sr. Sousa da Câmara, revelando S. Ex.ª incontestável autoridade em assuntos desta natureza.
Se é certo que os políticos da Figueira da Foz têm vantagem em que se construa um edifício para a instalação da Escola Industrial de Bernardino Machado, não é menos certo que as outras escolas do país se encontram, em grande número, pior instaladas do que aquela de que se trata.
E não se compreende que, tratando-se de uma terra onde há bons edifícios que fàcilmente podiam ser comprados ou arrendados para nêles se instalar essa escola, se venha arrancar ao Parlamento, na situação em que o Tesouro se encontra, a quantia de 500 contos, destinados à construção da Escola de Bernardino Machado.
O Sr. Tôrres Garcia: — Não é de construção que se trata, mas de uma aquisição.
O Orador: — Seja aquisição. Nós já sabemos que para os senhores republicanos satisfazerem os corrilhos locais e obterem votos, 500 contos do Estado não são nada, 500 contos do Estado entregam-se de mão beijada, seja a quem