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4 Diário da Câmara dos Deputados

Do Ministério da Guerra, satisfazendo ao pedido no ofício n.° 235, relativo ao requerido pela comissão de guerra.

Para a Secretaria.

Das Câmaras Municipais de Viana de Castelo e Alijó, pedindo a aprovação da proposta de lei relativa a estradas e turismo.

Para a Secretaria.

Da Câmara Municipal de Alijó contra o imposto sôbre produção de vinhos.

Para a Secretaria.

Das Câmaras Municipais de Freixo de Espada-à-Cinta o Mação, pedindo alterações à parte final do artigo 11.° da lei n.° 1:452.

Para a Secretaria.

Da Câmara Municipal de Sabrosa, com uma representação contra o imposto sôbre produção de vinhos.

Para a Secretaria.

Telegramas

Da Câmara Municipal de Pesqueira, apoiando a representação da comissão de viticultura sôbre o imposto de produção.

Para a Secretaria.

Da Caixa de Crédito Agrícola do Cuba, pedindo que seja reforçada a verba para crédito agrícola.

Para a Secretaria.

Do sindicato agrícola do Cuba, apoiando a representação da Associação de Agricultura.

Para a Secretaria.

Do tesoureiro da Câmara de Condeixa, pedindo para ser mantido o artigo 8.° da lei n.° 1:356.

Para a Secretaria.

Representação

Da Câmara Municipal de Sabrosa, contra o imposto de produção de vinhos.

Para a comissão de finanças.

Antes da ordem do dia

O Sr. Tavares de Carvalho: — Sr. Presidente: reparou o Sr. João Salema, em

àparte, não estar nenhum membro do Govêrno, e, de facto, assim é; mas hoje venho felicitar o Govêrno, pois vejo que a* suas medidas vão produzindo efeitos. Os géneros vão barateando. As batatas já se vendem a 1£38 e a carne também já está; mais barata; disse tive hoje conhecimento pelo preço por que paguei uma porção de carneiro que o carniceiro me forneceu.

As minhas felicitações ao Governo, pois vejo que está produzindo obras e trabalhando.

Vou narrar à Câmara um caso interessante que mostra bem o egoísmo da sociedade actual.

Num dos nossos teatros, onde funciona uma companhia francesa, fez-se um peditório a favor dos mutilados de guerra franceses, o qual rendeu 7.000£.

Fazendo p paralelo com o resultado de um bando precatório que se realizou em Lisboa, verificamos que êste apenas rendeu 3.000$.

É triste ver-se o egoísmo da sociedade, principalmente da cidade do Lisboa, e até onde vai o snobismo.

São muito simpáticos os mutilados franceses, mas não são menos dignos de dó as vítimas dos desabamentos que todos deviam socorrer.

O Govêrno está tratando de alojar as famílias que sofreram as conseqüências dos desmoronamentos o lembro-lhe, para tirar a Câmara Municipal e o governador civil das dificuldades de arranjar casas, que há muitas em Lisboa com escritos e o Govêrno poderia mobilizar essas casas, pagando uma renda razoável e nelas alojar essas famílias que por favor estão abrigadas em casas de pessoas de família ou amizade, acabando assim com uma incómoda promiscuidade.

Eu bem sei que esta solução não pode agradar a muitos senhorios cuja ganância é bem conhecida o a emprêsas que têm propriedades para por elas pedirem rendas fabulosas.

Apresento êste alvitre ao Govêrno a quem hoje felicito e deixo em paz.

O orador não reviu.

O Sr. Adolfo Coutinho: — Requeiro que entrem em discussão as alterações do Senado à proposta de lei n.° 587, da Câmara dos Deputados, que autoriza a transferência, dos terrenos pertencentes-