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Diário das JS&ssôes dê Congresso

para que o bom senso entre, pelo nienos uma voz, nesta Gamará.

f enho dito.

O orador Hão reviu.

O Sr. Ahtòníb Gr anjo :—Sr. Presidente: O Congresso reuniu-se hoje para votar à prorrogação da actual sessão legislativa, até 30 dó Junho.

Hão sabe O Congresso ainda nesta altura quais as propostas que o Governo julga de inadiável necessidade, pois ainda o Governo mal teve tempo de formular enSejos e desejos. Não apresentou nenhuma pfoposta dê lei financeira ou de fomento, e desta forma o Congresso vai torórrogár às suaá sessões, quási sem sa-Vér pára quê.

Nestas 'condições, quero formular, em nome do Partido Republicano Liberal, o desejo de que o Congresso aproveite o prazo da prorrogação para discutir e votar *o Orçamento~Geral do Estado (Apoia-'dos), e para quB todos os seus membros, primem pela utilidade dos seus trabalhos, não dissipando o tempo, nem em íériàs, nem em BBSSÒBS por falta de número.

Ó orador não reviu.

O Sr. Pedro Pita: —Sr. Presidente: o Partido Republicano de Reconstituirão fíacional vota a prorrogação, que é, dó resto, absolutamente necessária, visto ainda não estarem aprovados os orçamentos. Mas quero frisar bem que o Partido, eni nome dó qual tenho a honra de falar, vota a prorrogação, porque reconhece que é& é uma necessidade, muito desejando que ela seja suficiente para que os orçamentos sejam aprovados, a fim de que o país entre numa vida regular B normal.

O orador não reviu.

O Sr. António Mantas : — Sr. Presidente : ao toiiiar-se á iniciativa da prorrogação da seâsão legislativa, na Câmara tios Deputados, eu tive ocasião de manifestar o meu pesar por esse facto. Disse então que essa prorrogação se não votaria sem o meu protesto.

Eu sou um daqueles que não votam a prorrogação da sessão legislativa, porque sessões de mais já nós tivemos.

A sessão legislativa principiou em 6 de Junho de 1919, sendo considerada ex-

traordinária, e durou até o mês de Novembro. Seguiu-se a sessão ordinária, que principiou em Dezembro de 1919, pára' terminar em Novómbro de 1920. Queíè dizer, o Parlamento funcionou onze ine-ses.

Este.ano tivemos já dois adiamentos, curtos é verdade, mas tivemos também três prorrogações, sendo a primeira até a mesma data que agora é pedida, pára j de novo, se prorrogar até 15 de Agosto, e depois até Novembro. Essa prorrogação deu ensejo a que o Parlamento funcionasse quàsi todo O anuo, e durante esse tempo tivemos na Câmara dós Deputados 163 sessões.

Vai já em quatro meses a legislação em que estamos, e que deveria terminar em 3 de Abril, tendo havido apenas 8 sessões íió mês dê Janeiro, e em I^evé-reiró 9.

De maneira que eu pregunto £ o que é que o Parlamento tem produzido em todo 'esse tempo?

E, como eu disse na Câmara dos Deputados que esta sessão legislativa não seria prorrogada sem o meu veemente pro-testOj aqui me tem Y. Ex.*, Sr* Presidente, á protestar, em meu nome, contra tal prorrogação.

O orador não reviu.

Foi aprovada a proposta de prorrogação da sessão legislativa, o que se verificou em contraprova requerida pelo $r. António Mantas.

O Sr. Presidente:—-Vtò ler-se, pára entrar em discussão, Os pareceres sobre a proposta de lei n.° lll-B,a brindo um crédito de 160.000$ para á reconstrução da gárage militar, e a rejeição do Senado da mesma proposta.

Ler ame -se na Mesa e são os seguiuies:

Pertence ao n.° l8f