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de 2d de Junho de 1923

Ures, embora sejam de política muito di-leiente da minha. Tenho consideração por todos os homens, quaisquer que sejam as suas ciouças políticas, desde que sejam sinceras e façam couveigii os seus es-foiços para bem da Pátria e da sociedade.

Estou comcncido de que até 31 de Julho estavam liquidados os trabalhos parlamentares. Para a eleição piesidencial iazia-se a convocação extraordinária e nada mais ha\ia a fazer.

Eu sei que a proposta não foi aprovada poiquo paitui dôste lado da Cilmara; porém, é com grande gáudio o satisfação que vejo que o Congresso ino ^em agora dar razão.

Nestas Condições não posso, eudcnte-rneuto, deixar do dai o meu voto à proposta do Si. Abílio Marcai. V. Ex.as é que vieram para mim, não tui eu que iui para V. Ex."a

Sr. Presidente: incontestavelmente há váiios assuntos importantes a ti atar. Mas o q no eu desde já quero dizer a V. Ex.as, em nome deste lado da Camará, ti que estamos dispostos a discutir, artigo por artigo, parágrafo por parágralo, todas as leis que uos apresentem; mas autoriza-çõus uao damos nenhumas.

Quem legisla 6 o Parlamento, e não será com o nosso voto e som o mais ^ee-moute piotesto que o Poder Legislativo' delegue essa função no Poder Executivo.

Procedendo assim, quem está dentro dos grandes princípios liberais e democráticos somos nós, porque ó, exactamente, a soberania do Parlamento que representa a opinião nacional.

Eram estas as declarações que tinha a fazor.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ferreira de Mira: — Sr. Presidente: e esta a quarta pronogação pedida no decurso da piosente sessão legislatha.

Isto indica que não se tem procedido cora aquela actividade que a maioria supunha, quando pedi» a primeira prorrogação.

Sr. Presidente: supus que, afastados os meus correligionários dos trabalhos do Congresso, isso desse lugar a um acréscimo de trabalho do lado da maioria. Porém, vejo que tal não aconteceu, não

ha\endo motno paia que daquele lado da Câmara estejam mais fatigados do trabalho do que uób.

Eu compreendo a justiça da proposta do Sr. Abilio Maiçal, porque há assuntos importantes a resolvei, comu a questão dos tabacos, a adjudicação da frota mercante do Estado e algumas medidas fiscais, que o Governo julga necessárias para a sua vida. Mas eutendamo uos; discutnemos estas medidas importantes, nras faremos tudo quanto em nós caiba para evitar que se gaste o tempo em pequeninas propostas, relativas a pequeninos interesses.

Efectivamente, os assuntos que eu citai sÊIo importantes, mas peua e "que o Sr. Congressista proponente não tivesse especificado as questões que carecem do mais urgente discussão.

Mas, euifim, assuntos como os que fo-uiin indicados merecem, na verdade, que os Srs. Congressistas peicaru parte das suas ferias do \eiao. K, também, necessário esclarecer a política geral do Governo, estando convencido de que o Sr. Presidente do Ministério se dará brevemente por habilitado a responder aquela iuteipelaçílo que foi auuuciada sObie poli-tica. geral do seu gabinete. Nós, Sr. Presidente, entendemos que não é útil ou — sejamos amáveis—que já não é útil a presença do actual Go\érno, ou antes do Partido Democrático, no Poder, e espeia-mos que o Sr. Presidente do Ministério nos dO com bievidade ocasião de o demonstrar.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria da Silva):— Já me dei por habilitado a responder à interpelação anunciada.

O Orador: — Por amabilidade do Sr. Presidente do Ministério acabo de saber que S. Ex.a se deu já poi habilitado a lesponder a interpolação sòbie a política geral do Governo. Com isso me congratulo.