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Sessão de 30 de Junho de 1924

Mas a verdade e que bá uma quantidade de famintos, e cada dia que passa, representa, o prolongamento da sua agonia.

Não podemos tomar essas responsabili-dades.

Por isso a minoria monárquica da o seu voto à prorrogação da sessão legislativa, iazendo %otos por que se não repita mais este facto taiu lamentável: o de se chegar a osta época do ano e começar coui aquilo com que se devia ter iniciado: a discussão do Oiçamento. Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, recisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taquigráficns que lhe foram enviada».

O Sr. Pedro Pita:—Sr. Presidente: não podia a minoria nacionalista deixar de dar o s- i \oto à prorrogação da sessão legislativa, por considerar indispen-sá-\el o seguimento dos trabalhos.

Afãs o Partido Nacionalista não võ que a prorrogação possa trazer grandes resultados para o país.

Nesta época do ano começa a ha\er muitas faltas, e natural e que elas mais se acentuem até Agosto, poi> e sabido que no mês do Julho já há dificuldades em manter normalmente os trabalhos parlamentares.

Em Agosto essa dificuldade aumenta, è desde 15 de Agosto em diante équási impossível vencer essa dificuldade.

Apoiados.

Nesta época dão-se as férias judiciais, intensificam-se os trabalhos de campo, o há necessidade de caras do águas e de repouso. Reputo quási impossível prolongar nestas condições os trabalhos parlamentares para além de 10 do Agosto.

Apoiados.

Julgo, sim, possível a reunião do Parlamento no prmcipio de Outubro.

Mando, pois, para a Mesa uma proposta do emenda à proposta em discussão, para que a prorrogação da sessão seja até 15 de Agosto.

Tenho dito.

O orador não reviu,.

E adiidtida e entra em discussão a seguinte proposta:

Proponho a seguinte emenda:

Em \e^ de «31 de Agosto u, «15 de Agostou.—Pedro Pita.

O Sr. Abílio Marcai: — É necessário realizar o prolongamento dos trabalhos pai-lamentares para a aprovação do certas medidas, mas di? o Sr. Pedro Pita que haverá, nos termos da minha proposta, dificuldade para o funcionamento das Câmaras.

Mas há variados assuntos a tratar, e em vista disto julgo que no pia?o da sua proposta se não poder.lo discutir.

S. Ex.a lembra que a prorrogação seja só ate 15 de Agosto, podendo haver a convocação do Parlamento em Outubro. Mas ainda penso que, a ser assim, será necessário haver uma nova prorrogação até fins de Agosto, nos termos da minha proposta.

Nestas condições nSo posso aceitar a emenda do Sr. Pedro Pita.

O orador não reuiu.

O Sr. Pedro Pita: — Sr. Presidente: quando se iez a prorrogação dos trabalhos parlamentares, em Março, a votação foi para dois meses, mas sabe V. Ex.a e sabo a Camará que esses dois meses não bastaram, e uma das razões para que o tempo não fosse suficiente foi o de se intercalarem neste período assuntos de menor importância. Se só aproveitasse bem o tempo da prorrogação, se apenas se votassem as medidas qoe fossem necessárias, os 45 dias chegavam.

Há também a notar o tempo que se perde em discutir, porque as oposicftes sabem que os seus argumentos são vencidos pelo número e não pela razão.

Uma arrelia provoca outia arrelia, uma teimosia provoca outra teimosia. Se o tempo fosse bem aproveitado, os dias que eu pi oponho choga\am.

Toda a Cftmara sabe como são elaborados os pareceres. Basta que estejam assinados pela maioria para irem para a Mesa e as assinaturas são feitas na sala, sem que nas comissões tenham sido discutidos. Isto assim não pode ser.

Uma voz* — Ainda e a melhor lormade trabalhar

O Orador: — Eu bem sei que só assim não fosse, n3o ha\ia um único parecer na Mesa; mas não de\e ser as«im.