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Diário das Seíèôes do Congretso

O Orador:—O mais pratico a meu ver soria prorrogar a sessão indefinidamente, visto que o resultado seria o mesmo.

Se se ruaflthereni os mesmos hábitos e os mesmos ptocessos; só não chegarmos a. convn.ç3.o de que é evi d u ú temeu t e o nú-u»1 ro a condição indispensável paia mandar, então melhor seiiaque só apreseutasse uma proposta no sentido do que os trabalhos parlamentares seguissem sem interrupção, pois tenho ;i certeza de que mosino a-isim chegaríamos íi mesma sirnaçuo.

Veja V. Ex.J, por exemplo, 110 que

O Sr. Pires Monteiro \inten-owpcwio):— V. E\.a u Io tem razão, pois a \erdade o qne as comissões não reuneui, muitas' vezes, porque as minorias não comparo-cem.

O Orador: — Sr. Presidente: ucaba de declarar o Sr. Piies Monteiro que as comissões nfto leúnoui muitas vezes porque as minorias não compaiecora o que ua verdade 6 muito interessante

A» comissões são compostas de 18 mem-bio-í, o assina, tendo .1 minoria nacionalista uma representarão d u 3 membros, o Sr. Pires Monteiro chega a conclusão de que elas não reúnem por isso que as minorias n3o comparecem, o que realmente é extraordinário

Sr. Piesidcu^e. uu não pretendo roubar tempo ã Câmara, porém devo dizer que as minhas pjiavias hào-de ter m fé-" lizmente uma confirmação absoluta.

OB factos hào-de mostrai que sou eu qile tenho razão.

Apresenta-Sf unia proposta de prorrogação dit sessão legislativa por dois meses, e eu, em nome dOste lado da Câmara, apresento uinn emenda no sentido de deminuir esse pra/o.

E essa emonda justirica-se, porque nu-, desejando o prestigio do legimc, não que ri mós fjue o Congresso fuonuno fiu condições anormais.

Portanto somos nós que temos absoluta razão.

Contudo temos de reconhecer mais urtia ve7 que o número vai iiupor-so para lazer vingai a sua idea.

Não tíca ao Partido Nacioual^tii a ro1--pousabilidade da pró) rogação quo a maio-ri1! uos vai impor polo tompti do dois meses.-

Porém, se a minha emenda ua,o tiver outra Mtut.igcuii ela souná paia afiimar desde jáj f|uo di1 15 de Ago?to oin digite sei á a iiijioria qu^mvfaiA uumoro, \isto quo lios uão tomamos Osso compronnsso

l)'1 i Oíto, iisbim como ne-tP momento sé toUlou a iniciativa lia roiimão do Con-gresso para resolver a prm rogação, podia ôlo reunir outra \ez c- votni outia prorrogação, •*& JOsíe jiilgada indis)ienaá\'el.

Quero ajion.ií ^nheutnl dois aspectos desta qu^st.no

Poi um lado apiosenta-se uiua proposta de proi rogarão por dois meses, o nós declaiaraos qutí \otJmos essa prorroga-ç3o prriilDiido simplcsmiMite que se reduza uma quarta parfe. Apresentamos oâ argiimrntos para iiistitícar intíir.iim nte este ponta du vista, ó ^e^pOIldem-nos simplesmente com este argulnento: «nós que-

O outio aspectu o (jiie, ijuaiiilo nós propomos a rvUur.ío do [>razb dd pioíio-gação, tomos cm \ist.i e\iiar o desprostl-gio do Parlamento i'0i su^essiVas talttis de uumeirt. o poiquo dO.ste lado da CfiJ mara sahouios (]iii' há iK.-crssidadn do alxiuilou.ii os íiabalhoi ii.ifl.iuieutates nessa época, e que assim, dada essa impossibilidade, não podemos tomai com-pi omissos que depois uJo poderíamos honrar.

Votada a prorrogação nos termos uin que ó pioposta., ela trai A, como conse-qucucia, a obrigação, para quem a \otar, de não lalt.u às sessões. Nós, que a rejeitamos, pol 6sse prazo ir além de 15 do Agosto, ticaruo^ desembaraçados dO compiomisso df> fdZer numeio nas sessões qne se realizem depois daquela data.

Tenho dito.

O o/ttdvi não reviu.

O Sr. Abílio Marcai: — Sr. Presidente: ninguém pretende impor a? propostas da maioria, m^ piotiro a minha proposta porque c»nsidoio imposshel, no prazo de 45 dias, concluir os trabalhos que aguai dam ainda a iesoluça.o da Cft-rnara.