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Dia no das Sessões do Conejre*sf>

O Sr. Presidente (às 16 horas c 30 minutos): — Vai proceder-so à chamada. Fez-se a'chamada.

O Sr. Presidente (às 16 horas e 48 iirinutos): — Estão piescntcs 137 Srs. Congressistas.

Está aberta a sessão.

Vai ler-so a acta.

Leu-se.

O Sr. Presidente: • silo a acta. Pausa.

• Está em discus-

0 Sr. Presidente: — Como neubum Sr. Congressista pude u palavra, considero-a aprovada.

O Sr. Presidente: — O assunto para quo foi cou\ocado o Congiesso 6 para deliberar sobre a proposta da Câruaia dos Srs. Deputados relativa ao adiamento das sessões do mesmo Congresso.

O Sr. Catanho de Meneses : — Sr. Presidente: pedi a palavra para en\iar para a Mesa a seguinte proposta:

«Proponho quo as sessões do Congresso fiquem adiadas até 31 do Maio do 1925».

Suponho que em vista dos acontecimento» que se deram e mesmo em face das actuais circunstâncias, já ontem aqni expostas pelo Sr. Presidente do Ministério, o Congresso concordará na necessidade quo o Governo tom de se entregar imediatamente ao e-tudo de cortas o determinadas medidas, que o momento urgentemente reclama de tal maneira que todos nus sentimos de\erem ser publicadas quanto autos.

Apoiados da esquerda.

Nestas circunstâncias, julgo que tem a maior oportunidade a proposta quo touho a honia de en\iar para a Mesa.

O orador iiao i ciiu. /

Lidu na Mesa a proposta foi admitida.

O Sr. Afonso de Melo: — A posição do Partido Republicano Nacionalista, que neste momento tenlio a honra de ropio-seutar, está perfeitamente definida perante

a proposta de adiamento: o Partido Nacionalista rojeita-a.

Apoiados das bancadas nacionalistas.

Níto vai longo o tempo em que ncpta Camará o lá fora, nos jornais partidários, o Partido Democrático fazia a propaganda do que era o nosso partido que o impedia de goveinar e de salvar o Pais por aquelas medidas profícuas quo os seus correligionários atribuíam aos Ministros do- Partido Deinoci ático e aos seus colaboradores das outras tacçoes que compõem a maioria parlamentar.

Por motivos, que do todos são conhecidos, e que não vale a pena agora rememorar, o Partido Nacionalista um dia an-sentou-se deste lugar e o Go\6rno aqui ficou sozinho com os seus correligionários o com os outros Deputados que o apoiam.

Uma voz da esquerda: — E que também o combatiam.

O Orador: — Te\o apenas contra si a minoria monárquica e um ou outro De] u-tado quo lho negava o seu apoio em determinadas questões.

O Govêino, como representante do Partido Democi ático, ficou, pois, com toda a liljcidade de acção, com todas as faculdades paia administrar, e, se não sahou esto País, não foi porquo qualquer partido o impedisse de fazer passar as suas medidas do «salvação», mas porque o não, soube salvar!

K que, realmente, no seu plano de medidas, nenhuma calou na opinião pública como podendo solenizar os graves pio-blemas do momento.

Troaiin-sc àpaites.

Não há nada como atn ar com baldas cortas para pio\ocar os apartes irritados...

Mas continuando, en repito que, se o Partido Democrático, durante o tempo cm que a minoria nacionalista esteve ausento das câmaras, não sahou o Pais, foi, ou porque não apresentou realmente as medidas de salvação que devia apresentar, ou porque a maioria quo aqui tem a sou lado não lhe deu a cooperação quo Cie desejava.

Trocam->e apartes.