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Diário das Sessões do Congresso

mês. Eu protesto energicamente contra essa medula.

Apoiados.

Sr. Presidente: eu sou um homofn de ordem, teubo-o sido toda a minha vida; quero que se cumpra a lei e bó a lei.

Medidas de excepção eu não as admito senão em casoí, verdadeiramente extraordinários; nílo as admito senão quando de todo em todo a cooperação parlamentar não pode ser efectivada.

Eu sou muito uiais hbeial do que muitos que se apregoam liberais o que com esse título têm andado a iludir o povo. Eu tenho o sentimento da necessidade do Governo do povo pelo povo, entendendo que não pode haver obra ética/, sem quo tenha a colaboração dos representantes da Nação.

Sr. Presidente: mais ainda. Eu tenho em couta as boas intenções do Sr. Vito-rmo Guimarães. No Govêino há pessoas que eu considero e estou convencido de que não tom o menor desejo de fazer qualquer acto que possa ser tomado por violência.

Mas há uma cousa que é preciso considerar. Os Governos estão suieitos a inui-tas sugebtões da parte do correligionários seus e, incontestavelmente, para essos su-gestOes o verdadeiro anteparo ó o Parlamento.

E com o Parlamento que os Governos justificam a impossibilidade de atenderem essas exigências.

Liberto dessa crítica um Governo pode por tal ta de clarividência do momento político, "quo deva aconselhar talvez mais tolerância e respeito pelos sentimentos nacionais, dei\ar-se muito mais facilmente levar por essa^ sugestões e ir agravar o mal, que )á é grande mas quo amanhã, se não for atuudida a situação eom a devida prudência, pode sor ainda maior.

Nestas condições a minoria monárquica do Congresso rejeita in Imune a moeao nele apresentada pelo Sr. ditaiiho do Meneses.

O orador não icviu.

O Sr. Procópio de Freitas: — Sr. Pre-siden^e: ostá o Governo armado com au-tuiizdçòi»»/ duma latitude- extraoidinária que lho foram dadas pelo Parlamento.

Pode o Governo com essas automações fazer tudo o que muito bem entender a

propósito dos últimos acontecimentos. Pretende agora o Governo um adiamento do Parlamento por 30 dias.

Sr. Presidente: quo se adie o Parla monto durante os 15 dias de suspensão de garantias que o Parlamento votou, concordo, por 30 dias declaro à Câmara o p V. Ex.a que discordo Lompletameute. Creio que os 15 dias seriam suficientes para o Governo podei agir sem qualquer embai.iço quo o Pailameuto pudesse causar-lho.

Além disso, Sr. Piesidente, não nos esqueçamos que ao Governo toram concedidas autorizações de uma gravidade extraordinária.

JL preciso que o Governo ao servir-se delas se lembre que não é um Partido que está a apir, mas sim única e simplesmente republicanos que querem defender a Republica. É preciso também que ao proceder o nortei única e simplesmente o sentimento de justiça o que nunca se doi\e influenciar por qualquer facciosismo partidário, porque os desgraçados acontecimentos que se t^m desenrolado no nosso País tom sido consequência de erros políticos, erros gravíssimos.

Quando se deu a revolta de Monsanto ou sempre supus que essa lição sei visse e que se enfiasse definitivamente, para bem da República, em vida nova, mas o que é verdade 6 quo assim não sucedeu, antes pelo contrário se continuou a rem-c-idir em faltas políticas bastante giavos.

í! preciso portanto que o Govéino tenha em vista as lições do passado, e pro-ci da animado única e simplesmente da vontade de fa^.er justiça e República que 6 cousa que poucas vezes tem havido no País apesar de se dizer-que estamos ern regime republicano.

Desde o momento que os actos daqueles que tem do dirigir os negócios do Estado sejam absolutamente orientados dentro dos princípios republicanos e democráticos estou convencido que de uma vez para sempre acabarão as revoluçOes no nosso País.