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Diário das Sessões do Congresso

Joíío Josó Luís Damas. Joio Pina de Morais Júnior. João Salema.

Joilo Teixeira de Queiroz Vaz Guedes.

João Vitorino Mealha. Joaquim Brandão. Joaquim Dinis da Fonseca. Joaquim Josó do Oliveira. Jorge Barros Capinha. José Joaquim Gomos de Vilhena. José Marques Loureiro. José Mondes Ribeiro Norton de Matos. Josó de Oliveira da Costa Gonçalves. Juvenal Henrique do Araújo. Leonardo José Coimbra. Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos. Manuel de Bnto Camacho. Manuel Duarte. Marcos Cirilo Lopes Leitão. Mariano Rocha Felgueiras.-Matias Boleto Ferreira de Mira. Maximlno de Matos. Paulo da Costa Menano. Paulo Limpo de Lapeida. Pedro Augusto Pereiro, de Castro. Tomé Josó do Barros Queiroz. Valentim Guerra. Ventura Malheiro Reimão. Vergílio da Conceição Costa.

As 15 horas c 24 minutos começou a fazer-se a chamada.

O Sr. Presidente:—Estão presentes 98 Srs. Congressistas.

Está aberta a sessão.

Vai ler-se a acta.

Eram 15 hoias e 46 minutos.

Foi apioiada, sem discussão a cicia da sessão aiiteiior.

É aprovado um voto de sentimento pela morte de uma cunhada do Sr. general Correia Baneto, Piesidentc do Senado.

O Sr. Presidente. — Continua cm dib-cussão a proposta de adiamento do Congresso, cn\iada ontem para a Mesa pelo iSr. Catauho de Meneses.

O Sr. José-Domingues dos Santos : — Sr. Presidente: Se bom mo recordo, era Renan quo dizia que, em moral, como em política, tudo se icsumo num só conceito: educar o Po\o.

A moral de\e ter prescrito isso através de todos os tempos; a política não podia deixar de estabelecer no seu estatuto fundamental Csse princípio, sobretudo num penodo em que o povo é chamado a intervir na governação pública.

Sou dessa mesma opinião, e porque assim penso, ó que, através de toda a minha acção política que, por circunstancias várias, não tem sido muito apagada, quer no Parlamento, quer na imprensa, quer no comício público, eu tenho procurado sempre reahzar esse preceito: instruir o povo.

Sou dos quo pensam que nós devemos, pelo menos ao povo que representamos, dizer a \erdade, e, porque assim peuso, quer DO Parlamento, quer na imprensa, quer no comício público, eu tenho pro-cuiado sempre afirmar verdades, explicar idcas, e nunca da minha boca saiu uma pala\ra que significasse uni ataque a um homem, nem sequer a um partido. i£, caso curioso, esta mesma intenção tem presidido sempre às discussões do Partido Republicano Português.

Reunimos em comícios, reunimos em sessões d? propaganda nos nossos centros partidários e reunimos nos nossos congressos.

Por vezes disputamos uns com os outros, ralhamos uns com os outios, mas, paia os outros partidos, ou para as pessoas que do nosso congresso partidário não fazem pai te, nunca temos uma pala-vi a de ataque, (Apoiados da esquerda) nunca temos uma palavra de injúria, (Apoiados da esquerda), nunca das nossas sessões saiu uma ;\titudo de calúnia, porque u3o precisamos, para nos valorizarmos, paia que nos considerassem perau-te a opinião pública, de reconer a tais processos.

É que u nossa estofa moral não nos permitia tais atitudes.

Apoiados.

Votamos por ideas, %otamos por piin-cipios. /

Temos no pensamento o no coração alguma cousa de mais alto, de mais levantado i'o quo a situação de um homem, seja elo quem for.

Nunca entrou a sua situação nos nossos propósitos, nem nos nossos desiguios.