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Diário das

do Congresso

Apenas por lamentável oiro de interpretação, na própria ongoiii, ou em transmissões posteriores, quo eu desconhecia, lhe podem ter atribuído significação diversa.

Nem pedi a iniciativa de uni movimento militar a, favor do Govêino, ou com fim diferente, uera qnis d.1 r a entender que, na falta de tal apoio, o Ministério buscaria ou teria o de campos avançados ou revolucionários.

A ilusão deplouhel dosmanclia-sn afinal por si. Para quo cm vez dela só tra-tasso de uma lealidadc sei ia simultaneamente necessário quo ou houvesse cxei-cido a missão imputada, scin obrigar a, nobreza do Sr. Raul Esteves ao segredo pròpuo do assunto, ou que o autorizasse ;i fazer comunicações a tcicoiros inclusivamente para quaisquer eleitos molestos, não só contra os homens do Governo, ainda que mio estivessem entre Cios dois amigos, mas também, acima de tudo, contra miiu mesmo Seriam muita-» condições juntas contra a verosimilhança, ainda quando o interlocutor do Sr. Raul Este-\es não tivesse a minha idade o a minha situação. Sem nenhum intuito do me intrometer nos'pleitos actuais do qualquer espécie, devia, por mora lealdade, apressar-mo a dirigir-lhes estos esclarecimentos, que podo tornar públicos se o desejar, para desfazer equívocos ou erros possíveis, o creia-me sinceramente &cu muito admirador o amigo, afectuoso e obrigado — Quirino de Jesus. ~~

O Sr. Quiiiiio afirma que nunca solicitou íi intervenção do Sr. Raul Esteves para, qualquer movimento militar o quo nunca nenhum membro do Governo lho insinuou qualquçr démarclic nesse sentido.

Por mim posso afirmar que conheci por um minuto apenas o Sr. Quiriuo de Jesus. Foi-mo apresentado a quando da posse do Sr. E/.cquicl de Campos, e verifiquei apenas que era um homem que apresentava ter uns cinquenta anos e um metro e oitenta de altuia, como o Sr. Cunha Leal, que considera esse lacto todo o seu orgulho e superioridade.

Mas hoje confesso quo não reconheceria o Sr. Quiriuo de Jesus, porque nunca mais o vi nem com elo conversei.

O Sr. Pestana Júnior hoje, em termos

bom claros, bem explícitos, repele igualmente essa, afirmação.

Nós vimos o Sr. Cunha Leal sair à pressa da fortaleza em quo estava paia vir aqui fazer a tremenda acusação.

E foi tam infeliz que ao cutrar aqui começou logo por fazer uma acusação falsa.

Sr. Presidente: ou digo ao Sr. Cunha Leal que não é com piocessos desses que se coniuudem os adversários.

O Sr. Cunha Leal: — Também não quero confusões!...

O Orador: — Os homens que têm a serenidade absoluta que eu estou tendo, ao rebater esta sério do acusações, demonstram bem que estão muito acima de tnis acusações.

Foi para tratar dPsto cnso que eu pedi a palavra, a fim de desfazer essa atoarda sem jCnhuma verosimilhança nem o mínimo clarão do verdade.

Mas, já quo estou no uso da palavra, eu quero fazer algumas considerações mais relativamente ao adiamento.

Só porventura outro argumento uSo houvesse a favor do adiamento que o Sr. Presidente do Ministério pede à Cãraaia, bastava o discurso do Sr. Cunha Leal paia o justificar. _ Apoiados.

K esta uma tristo sina do Sr. Cunha Leal.

Quando eu quiser fazer vingar um pensamento, tenho de piocurar a oposição do Sr. Cunha Leal, poiquo já sei que triunfará inteiramente.

O Sr. Cunha Leal resolveu fazer uma oposição sistemática ao problema da reforma bancária.

Tanto bastou para que o povo aclamasse ossa reforma e ela vingasse inteiramente.

Em certa altura o Sr. Cunha Leal resolveu não deixar viver o actual Mmisté-lio, e levou todo o Partido Nacionalista para fora da Camará.

Tanto bastou para quo o Governo tivesse até hoje uma" vida inteiramente desafogada.