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Sessã» de J2 de Agosto de 1920

de açúcar para aquele concelho e depois ter sido retirada essa autorização.

Como não está presente o Sr. Ministro da Agricultura, pedia a qualquer dos Srs. Ministros presentes para transmitir estas minhas considerações a S. Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Trabalho (Lima Duque):— Sr. Presidente: pedi a palavra paiM dizer ao Sr. Afonso de Lemos- que transmitirei ao Sr. Ministro da Auricul-tura as cuns derações feitas por S. Ex.a

O Sr. Ministro da Justiça (Lopos Cardoso i: — Sr. Presidente: ouvi com a maior ateu ç 10 as considerações do Sr. Afonso de Lemos. Guardo a queixa quo S. Ex.il mo apie-e-itou, prometendo

O Sr. Afonso de Lemos-: — Agradeço a S. E\.a o Sr. Ministro da Justiça o ao Sr. Ministro do Trabalho atender as re-clamaçíVs que fiz.

O Sr. Feinandes de Almeida: — Sr. Prosid"iite; antes de tratar do a

Cumprindo este dever, e faço-o gostosamente, eu deseja\a preguntar a S. Ex.1"1 se tem conhecimento ele quo no concelho de liibeira de Pona, distrito de Vila E'at, grassa uma epidemia que ataca principalmente as cri.-inças1 da primeira idade, epidemia do carácter infeccioso e intestinal

O seu diagnóstico creio quo ainda não está feito.

Aquele concelho tem o médico municipal. Mas brilha pela ausência. Existe um substituto, aliás um médico distintíssimo, que costuma fazer da sua profissão um verdadeiro sacerdócio. Mas, como este substituto é tanibCm médico das tormas do Vi-dago, esta ausento daquole concelho no verão. Não existe portanto ali um médico

para os pobres, nem mesmo para aqueles quo podom pagar a sua assistência.

E para este caso que eu chamo a atenção do Sr. Ministro do Trabalho, esperando que S. Kx.a irá providenciai1 provendo de remédio, o mais depressa possível, este estado de cousas.

Aproveito a ocasião de et>tar com a palavra para, eu que vivo no Porto, juntar o meu mais veemeuto protesto ao daqueles Senadores que dentro desta ca s-a se revohari.m vontra os actos de [ uro banditismo quo se estão praticando no Põrío, factos estes que são o mais perfeito aviltamento da "República. (Apoiat/oa).

Lanço esto protesto caiu toda a vee-mCMicia da minha alma, o tenho íf.nto luais dire to de o fazer, quanto eu fui um dos republicanos que primeiro se iwol.aram contia o di-zciiibrixwQ. Entrei no coiitfilot que contra o (/rzenifrt-iswo se organizou no norte, sendo um dos mais agiu rridos conspiradores contra essa obra nefastíi, o que mo valeu uma tremenda perseguição da parto dos seus defensores durante fsse período de vergonhas e crimes, para se continuar pola trm litania, dentro, até o ponto de me procurarem par:1, sobre mim covarem os seus ódios. Arrombaram as portas de minha casa. de onde leuiram, ronbíindo-os, objectos que eram recordações queridas de tempos passados umas, sendn (Mitras do valor roa! positivo.

Tenho, portanto, direito a prctcFtar contra o que se ostá passando na cidade que é baluarte das liberdades públicas, visto coma os actos, agora praticados, sào tam repugnantes como os de então.

Vozes: — Apoiado!

O Orador: — O assalto ao Círculo Católico t» a agressão feita a ura sacerdote, a ias pessoa que não se envohe em questões políticas, e que ia apenas cumprir o sou dever de sacerdote, dizer missa, deram-se na presença da polícia.

O cónego Sr. António Pereira tevp de ir curar-se ao hospital e a policia n3o interveio.

Todos os dias só praticam actos desta natureza, no Porto.