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Eu não posso deixar de protestar veementemente contra estes actos, e pedir a qualquer dos Srs. Ministros presentes a fineza de comunicar ao Sr. Presidente do Ministério e ao Sr. Ministro do Interior que, se a ordem pública n?Lo for mantida naquela cidade, o Governo tei-á de se haver com n revolta de todos aqueles que não querem colaborar numa ob^a dii aviltamento para a República.

O Sr. Ministro da Justiça (Lopes Cardoso): — Eu transmitirei ao Sr. M.nistro do Interior as considerações de V. Ex.r, e estou convencido de que S. Ex.' dará as providências que o caso requere.

O Sr. Ministro do Trabalho (Lima Duque): — bln primeiro lugar devo agradecer TO ilustre Senador as palavras amáveis e imerecidas, que me dirigiu, e qu3 eu julgo ditadas pela ami/ade. ' Pelo que respeita à epidenm que grassa no concelho de Ribeira de Pena, devo providências precisa? para que a epidemia *eja debelada no mais curto pra?/o de temi c possível.

Relativamente à questão da ordem publica,, jL respondeu o sr. Ministro da J JÃ-tiça.

Aproveito a ocasião para responder a umas considerações do Sr. Júlio Ribeiro, feitas quando eu não estava ainda nesta sala.

vS. Es.'"1 referiu-se a uma cortaria que diminuiu o número de horas de trr.balho nos bancos.

Eu enteado que, desde q no há uma lei que regula o horário de trabalho, não há portaria nenhuma que a possa revogar.

Nestas condições eu farei cumprir tal como ela se encontra.

Vozes : — Apoiado. O orado,- íião rei-f».

Diário das Sessões do Senado

O .Sr. Fernandes de Almeida:—Agradeço ao Sr. Ministro da Justiça o ter-se encarregado de transmitir as minhas con-«ideraçòes ao Sr. Ministro do Interior.

Agradeço, também, ao Sr. Ministro do Trabalho a sua resposla, que me garante a intervenção de S. Ex.'1

No cnitanto, devo di/.er o seguinte: ostou convencido do que o Sr. delegado de saúdo do distrito, qu^ é um dos mais p.íbios e ilustres médico-, do norte, como é também um do*; mais solícitos chefe^ dos serviços do saúde -jública de distrito, que eu conheço, não transmitiu o caso a V. Ex.;i, porque naturalmente S. Ex.a não tem dele conhecimento.

lOu mesmo não o ccnhecia, e só agora tive dele conhecimento por uma carta particular, uma carta de uma senhora, que era incapaz de dizer cousas que não fossem verdadeiras.

Peço a V. Ex." < ue se informe, e j mande p.ira ali um clínico.

O Sr. Rodrigo Cabral: — Ku pedia a atenção do Sr. Ministro do Trabalho para o cnso que vou expor.

Santa Maria é uma pequena ilha do arquipélago dos Açores quo tem uma. diminuta população: apenas 0:267 habitantes.

Esta ilha tinha um médico, um único médico, que era o guarda-mor de saúde.

Esse homem acumulava, com ês^e, um pequeno lugar na Câmara, e um pequeno lugar no hospital, e com tudo isso faziu os proventos para se poder manter ali.

Mas r.or circunstâncias especiais esse único módico retirou para o continente, e a ilha licou completa mente abandonada de socorros médicos.

Eu pedi a um dos antecessores deV. Ex.1' p fira que fosse posto a concurso o lugar. Efectivamente foi posto a concurso duas vezes, mas não apareceu nenhum médico i que quisesse aquele lugar. i Eu expus a todos aqueles, quo o Sr. Dr. Ricardo Jorge me indicava como possíveis candidatos, quais os proventos que eles poderiam tirar da Câmara, do hospital e da pequena clinica que ali poderiam adquirir.