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Diário das Sessões do Senado

prendendo esses contrabandistas e r proon-dendo-iiies os géneros !se {jodtfá evitai; em parte osso contrabando.

Eu tiiilic, há tempo, pedido a í.tccção do Sr. Ministro da Marinha do gabinete do i;r. Aji,ónio Granjo, o ae só iiusre colega Sr. Pais Gomes para o ci.so tie serem os barcos espanhóis, c uc v£ic ps-o-car às nossas águas que levaiz G^JO coi-trabando para Espanha.

S. Ex.a não te\e tempo para provkle:-ciar..

Eu vou comunicar a V. E::.1' o que e:-tão di-.se, e que é o soguiuL1: os barcos espanhóis, além de virem prpcar às m?-sas águas, são os que conduzem os géneros para Espanha.

Os barcjs portugueses cariegf,m ni.ln, triiro, e "c., e levam-nos depois pM1;. bon. o dos barcos espanhóis que OMHO no nuir.

Se em Caminha ou no pôi to da ViaLiu do Castelo estivesse um ua\ io d',; gie-ri, eu estou convencido de que s.ó a s:ia prj-sença ali era bastante para (Líicultjr è-;-e contrabando.

Peço a V. Ex/ que transmita .:& minhas considerações ao Sr. Miuisí/o cia Marinha, para que S. Ex.a. com ;i p'^-sível brd\ i.larlo, proceda

O Sr. Presidente do Ministério e M'nis-tro do interior (Liberato Pinto i:-- Devo comunicar a V. Ex.a e a, Cá u a rã qae r;-cebi, com efeito, dois ou trêa teleg 'atr.í.s de várias entidades de Viana do Ci.st.J3, dizeado-mo que se fazia pnra Espíiniic, uma passagem intensíssima cl'3 géneros, não apeaas cereais, mas até gado, -» (MIC, eíbc.ivamorite, muitos desses ^vnefOí e: tua tran^-portaiuOS em barcos de pos^a port ,-guetes e e^panhói^.

Cura resptiito à necessidade ^uo S. FAV' apresen:oi: de se fazer seuli? is íutoiL-dades administrativas que daiiam iuj^:-dir eaòrgicameute esse conír.ibandc; pt.r.i Espanha, devo dizer que já telrgrnfei nesso syntído às autoridadeá siip^iiorcs da zona onde se faz esse cont.-abaudo.

Espero, pela redacção que dei aos telegramas, que essas autoridades s-inlr-a bem o quanto ou desejo quo a exjcu

dossas instruções srja feita com o maior rigor, e o mais urgentemente possível.

Com respeito b ida para o norte do um barco de guerra para auxiliar ôsse serviço de polícia nas águas próximas da cos-t:, eu transmitirei ao Sr. Ministro da Marinha o?, desejos de S. Ex.íl

O Sr. Sousa Varela: — Sr. Presidente: recebi um telegrama dos oficiciis do jus ti?-.i de Rio Maior para interceder juino de V. Ex.a, a fim do que soja apresada a lei quo melhora a sua angustiosa situação.

iSatiifii/.endo os sous dosejos, fico assim desobrigado da missão de que íui encarregado.

O Sr. Alfredo Portugal:—Como se trata GO telegramas enviados por oficiais do justiça, permita-me V. Ex.a que eu enu'e para a Mesa um telegrama, que recebi dos escrivães, contadores e oficiais de diligencias du^ trib mais da Relação e vá-as Cíveis do Porto, em que podmn que só melhoro a sua situação, quo, dizem, é angustiosa.

O Sr. André de Freitas: — Pelo que acabo de ver, o mal que aflige os olicitiis de justiça do continente já chegou aos A"ô rés.

Num Mograma que acabo de receber pode-so para quo o Se ruído se pronuncie ia\orá'. elmente com respeito à melhoria de situação dos oficiais de justiça dali.

Faço minhas as palavras dos Srs. Alfredo Portugal e Sousa Varela, pedindo pá-a que estes oficiais do justiça sejam tiTibém contemplados nas mc*mas condições em que o ibrem os do continente.

O Sr. Bernardino Machado: — Sr. Pre-sidentí : eu de-ojava que V. Ex.a comunicasse ao Sr. PiehidrMite do Ministério que eu queria trocar com S. Ex.a algumas palavras sobre a nomeação dos governadores civis. Kso podia ser amanhã, o-j quando S. Ex.a pudesse.