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viável a.a opinião pública sensata, e para liquida? um Parlamento, também já'desrespeitado e condenado pele. mesrca opinião pública.

- Maléficos processos fcstes, assim postos em prática, que tudo anarqmzam e derruem, nada construindo nem de bem produzindo ou de aproveitável deixando^

Eís o estado desgraçado a q^uos tem levado ri. política, sem finalidade na sua quásí generalidade, com as suas compla-cências paira o Terreiro do Paço e Lisboa co2i as suas organizaçõas políticas e alíarjasrevolucionárias a mancarem triun-

E Lisboa manda, ordena p01o telégrafo e todo o País obedece!

NEo, Isto não deve continaarj nem aos próprios governos e políticos honestos convém j por sempre lhes faltar poaío de apoio.

Não, deixem organizar a província, concorram para a sua valorização e presíí-gio e não temam a sua dessentraikaçEo e autonomia, que será o suficiente pa?a mudar o aspecto da política que a todos cansa, enfada e anula-e será 3ôbre':u.do o contra- veneno e o preventivo contra a dissolução em que nos des&crsmos e ao País, impossibilitando os deprimentes espectáculos como estes a qi>e assistimos e de que havemos todos de sofrer ta can-

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E dtívm^jí lamentável que sugestões políticas — para não dizer constitucionais — sejam feitas a quem as não pode receber e que se desfaçam ou façan Ministérios sem q:ie o Parlamento sequer seja disbo sabedor ou participante, com a ameaça em suspenso da sua dissolução.

Está-S9s porém, em face de factos coa-sumados e não de fantasias. E; portanto, a dúvida do Sr. Presidente do Senado sObre a proposta do Sr. Júlio Ribeiro e sobretudo, esta proposta, nSo tem rr.zllo de ser.

Nem. se pode, nem se deve, a?m se )reeisa die fazer inquéritos er salvo Q da-rido respeito pelo Sr. Presidente, entendo que nem a Mesa do Senado pode ca tem de intervir em tal acto político, nem o Senadc eu qualquer Senador tem o direito ou se dev-3 meter a revolver cinzas de mau fumo e actos irregulares conswniaGcs e traduzidos 'já em factos ene todos temos de acatar.

Diário das SessSeg útg Senado

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Não concordo, poie, com Semelhante inquérito, ao mesmo tempo qHie expresso n minha mágoa por tudo deprave, estranho e irregular que se acaVjWe passar, a' que o Senado não pode §aar indiferente a que motivaria de s^feéjo a sua auto--dissolução, até como afirmação do seu prestígio.

Interrupção do ST. Júlio Ribeiro, explicando a sua proposta.

O Orador: — Sr, Presidente: iião per-csbo adúvida de S. Ex.a, por quem tenho toda a, consideração, n.9m a sua proposta , poderá ter viabilidade prática. E., postos os factos como se passaram, parece-me que o Parlamento foi dissolvido em vir-tade de um acto revolucionário lastimável, é certo, mas eficaz para isso.

Ê possível que eu fale pela última vez nesta Câmara e, assim, permita-me o Sr. Presidente que diga que mal vai a nós todos e ao País se esta, situação moral e material não se modificar e mudar de uma vez para sempre, entrando todos, sem excepção, no caminho da legalidade, da ordem., da bondade e do trabalho.

Ora, se os factos desgraçados são estes, ;,que inquéritos vamos nós fazer?