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Diário das Sessões do Senado

asilos de Lisboa que tom uma população quo excede muito a sua lotaçãD normal.

Apoiados.

É necessário, porém, fazer obras e acomodar o edifício às novas funções.

Com respeito a roubos devo acentuar que, nesse editício, estiveram tropas, estiveram presos políticos, e que esse edifício tem servido a muita' cousa diversa do seu objectivo primitivo, isto é, Lazareto, e portanto há-de ser difícil saber onde é que existem os objectos e móveis, que lá se encoDtram, e quem os levou dali,

Sei, porém, por informações particulares, que alguns estão no Depósito de Aquartelamento, e isso naturalmente foi devido a qualquer oficial que quis dnda salvar os restos que lá encontrou,

Apoiados.

E possível, mesmo, que grande parte do mobiliário e dos objectos esteja na povoação do Porto Brandão, ou suas imediações.

Finalmente, as investigações estão seguindo, e o que posso garantir à Câmara é que não largarei mão do sssimto e procurarei, por todas as formas, que se descubram os autores daquelas faltas verificadas no Lazareto, a fim do sofrerem as sanções penais que um tal procedimento exige.

Apoiados.

O Sr. Pereira Osório (para explicações) : —Sr. Presidente: pelas declarações feitas pelo Sr. Ministro do Trabalho verifica-se que não fui nada exagerado :ao que ontem aqui disse a respeito do Lazareto.

Eealuiente S. Ex.a confessou quo falta tudo. restam apenas as paredes e essas mesmo em mau estado, por terem sido picadas para tirar as canalizações.

Ao mesmo tempo folgo com as declarações de S. Ex.a de que já anda a polícia a investigar e de que não abandonará este caso sem que se faça luz sobre ele.

A Câmara parece ficar satisfeita com esta declaração.

O Sr. Mendes dos Reis (para um requerimento) : — Sr. Presidente: peço a Y. Ex.a a fineza de consultar a Câmara se consente que entre em discussão, antes da ordem do dia e sem prejuízo dos oradores inscritos, n proposta de lei r..° 597, já

aprovada a alteração na respectiva secção e que se refere a estradas. Resolve-se afirmativamente,

O Sr. Oriol Pena : — Sr. Presidente : havia pedido a palavra na sessão de ontem, depois de ter falado o ilustre Senador Sr. Afonso de Lemos, com o fim de dizer a S. Ex.a e à Câmara u -minha satisfação por ver o meu velho amigo, amigo do rnuitos anos, Sr. José Jacinto Nunes. em plena concordância com o meu voto numa das últimas sessões.

Tenho sempre grande satisfação em ver um velho republicano, republicano de semp::e, como o Sr. José Jacinto Nunes, estar de acordo comigo numa questão de interpretação de lei e em mostrar não poder ser explicada por sectarismo, ou iná vontade crónica contra o actual regime, o meu modo de ser nesta sala.

Dadas estas explicações, jevelada a minhc: alegria e satisfação por notar o meu modo de ver apoiado por uma pessoa por quem tenho a maior consideração, , e visto estar representado o Governo vou reíerir-me a um incidente desagradável sucedido num concurso hípico realizado anteontem.

Não estive lá, conheço-o dos relatos dos jornais, e acho lamentável que se violem desta maneira os direitos de quem ali estava livremente, e se, procure actuar com energia desusada sobre unia pessoa que não estava em serviço oficial, coagindo-se a Sociedade Hípica a praticar uma violência em atenção a uma pessoa de Estado.

O Sr. Ribeiro de Melo (interrompendo}: — É ao Chefe de Estado, que S. Ex." se quero referir.

apoiados. - . .

O Orador: — Se aqui entrar o Sr. Presidente da Kepúbliea,, estando o Senado em funções creio que V. Ex.as me conhecem suficientemente para suporem mo portarei à altura da minha função.

O Sr. Ribeiro de Melo (aparte): há dúvida nenhuma.

•Não