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Diário das Sessões do Senado

S. Ex.a, procurado pelos delegados dos dois quadros, provisório e electivo, :lo fabrico àtí josforos, que lhe apresentarão as suas reclamações, parte das quais constam destes ofícios a que me referi o que não leio para não maçar a Câmara, procurará consignar nesse regulamento princípios- que não só não prejudiquem c.irei-tos já adquiridos, corno se possível for os melhorem, sobretudo o que se refe_ em a pensões ("e velhice, contra desastres, etc.

Estou (-onvencido de que S. Ex.;t fará consignar nesse regulamento princípios que, não colidindo com os interesses do Estado, benofciem os interesses iegít mós dos trabalhe dores.

O orador não reviu.

O Sr. Serra e Moura:—Vou ser :rr.iito breve, ta ito mais que eu sei qno toe t.s as palavras c_no aqui se pronunciarem coii-trarianuo c projecto em discussão, o mesmo será que bradar no deserto.

No emtanío, não posso deixr.r do bvan-tar o me;i protesto contra esta horrenda porcaria, desculpem-me V. Ex." o tG:*mo desde a base A até a última.

Isto está no espírito de todos nós.

Lamentável, pois, é termos (".o IÍH dar o nosso voto, um voto de afogadilho, que mais umt voz esta Câmara vai dar & um projecto que se arrasta há longos neses pela outra casa do Parlamento.

j?Iais unia vez, nós, Senadores, somos a ridícula cL&ncela da República!

Apoiai"1 os e nd.o apoiados.

Eu revolto-me contra essa falta de respeito e cortesia por esta Câmara, e re-vcrto-me porque nós aqui temo? tanto direito a discutir as leis como o tem os Srs. Deputados.

Apoiados.

Não 130SPO apresentar sequer uma insignificante emenda, não posso aprrsen-tar qualquer alteração, devido à escassez do tom pó, 3 porque o Sr. Presidente do Ministério só encontra a braços com tremendas dificuldades de que é preciso ir--mos salvá-1').

Não q.ioro também deixar de fazer uns ligeiros reparos àquelas representações a que o ^r. Silva Barreto fez reàrên-cias.

Pretendem os operários que o G-ovfrno mantenha, c, situação que lhes foi cr ia Já de longa data, conquistas que passo a

passo lhes foram concedidas, mas a que de facto Gles não têm correspondido com aquela lealdade e honradez que era de espt rar, pois a cada momento nós veri-nci.inos que os fósforos que são postos à venda não tudo o que há de mais ordinário.

Não 3 fio os directores da Companhia, não são í-ò os accionistas que nos exploram, são também os operários, porque elos ó que- falsiíicíim os fósforos.

E vulgar aproveitar-se apenas dez fós-foros dos quarenta que tem uma caixa.

Depois que se veritícoa que estava a expirar o prazo para o contrato, esses fósforos postos à venda são dos piores e dos mais perigosos. Isso não são processos de corresponder honestamente aos benefícios que o Estado e, por consequência, o povo lhes dispensa.

Suo todos coniventes no mesmo crime, pcrí ue eles têm interesses ligados com a prépric Companhia.

Os oporários não deviam ter medo que a concessão terminasse, porque, se são bons artistas, têm trabalho garantido em qualquer parte.

S.r. Presidente: era isto que eu desejava dizor. e ainda mais que darei o meu voto ao projecto porque forçado a dá-lo...

O Sr. Ribeiro de Melo:—Em nome da disc..plina partidária...

O Orador:—Não, Sr. Ribeiro de Melo, em nome dos altos interesses do Estado. Tenho dito.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro das Finanças (Vitcrino Guimarães):— Sr. Presidente: tenho ouvido hoje nesta Câmara várias críticas ao projecto em discussão, moitas delas, na verdade, de admitir, visto que na solução da questão dos fósforos em Portugal nós não eneara-mós de frente qualquer dos sistemas que seria de aconselhar, devíamos ver a qual dos critérios se devia atender^se ao critério fiscal, se ao critério social, se ao critério político, sendo, conforme o caso, a modalidade diferente. 0