O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1382 ACTAS DA CÂMARA CORPORATIVA N.º 133

Numeros
C) Sarampo .................................... 66
D) Difteria ................................... 67
E) Poliomielite ............................... 68
F) Tracoma .................................... 69
G) Tuberculose ................................ 70 a 78
H) Lepra ...................................... 79 a 86
I) Endemias rurais ............................ 87 a 90

§ 5.º

PROSTITUIÇÃO .................................. 91 a 94

§ 6.º

OUTRAS NECESSIDADES:
A) Assistência à família ...................... 95 a 102
B) Assistência aos inválidos .................. 103 a 109
C) Prevenção de acidentes de trabalho e
doenças profissionais ......................... 110
D) Doenças alérgicos .......................... 111

§ 7.º

POPULAÇÃO ..................................... 112 e 113

CAPÍTULO IV

Dos órgãos de saúde e assistência

§ único

DA POLÍTICA DE SAÚDE B ASSISTÊNCIA:
A) Dos órgãos superiores do Ministério ........ 114 e 115
B) Dos órgãos centrais do Ministério .......... 116 a 121
C) Dos órgãos regionais de saúde e assistência 122 e 123
Do. órgãos locais de saúde e assistência ...... 124
Dos órgãos de coordenação da assistência ...... 125

CAPÍTULO V

Do pessoal

§1.º

DOS QUADROS:
A) Admissão e promoção dos funcionários e
B) revisão dos quadros ........................ 126
B) Carreiras do pessoal ....................... 127

§ 2.º

DA PREPARAÇÃO DO PESSOAL:
A) Generalidades .............................. 128
B) Da formação dos médicos e de outros
profissionais ................................. 129
C) Enfermagem ................................. 130 a 184
C) Serviço social ............................. 135 e 136

CAPÍTULO VI

Da responsabilidade financeira pelos encargos
da saúde e assistência ........................ 137 a 140

PARTE II

Exame na especialidade

CAPÍTULO I

Da saúde e assistência e dos seus princípios orientadores ................................. 147

CAPÍTULO II

Das actividades de saúde e assistência ....... 148

CAPÍTULO III

Dos órgãos de saúde e assistência ............ 149

CAPÍTULO IV

Do pessoal ................................... 150

CAPÍTULO V

Da responsabilidade financeira pelos encargos das actividades de saúde e assistência ....... 151

CAPÍTULO VI

Disposições especiais e transitarias ......... 152

PARTE III

Conclusões.................................... 153

PAUTE I

Apreciação na generalidade
CAPITULO I

Alcance da proposta

1. O projecto de proposta de lei sobre o Estatuto da Saúde e Assistência mantém, de um modo geral, os princípios que informaram o Estatuto da Assistência Social, em que se transformou a proposta de lei enviada a esta Câmara Corporativa em 1943.
No parecer que então emitiu, e de que foi relator o Prof. Doutor Marcelo Caetano, fez-se o inventário das principais necessidades do País em matéria de assistência social, equacionaram-se problemas, definiram-se princípios, apontaram-se soluções, preconizaram-se regras de disciplina jurídica e de organização dos serviços e indicaram-se os meios de realizar acção eficaz.
A proposta foi objecto de longo debate na Assembleia Nacional, no qual se pôs em relevo o contributo dado por esta Câmara ao esclarecimento da matéria em discussão, e, aprovadas as suas bases, veio a converter-se na Lei n.º 1998, de 15 de Maio de 1944.
Tanto no parecer da Câmara Corporativa como no debate travado na Assembleia Nacional se reconheceu a oportunidade da proposta, sem embargo de se haverem formulado algumas reservas à sua doutrina.
Dado o facto de o novo estatuto, como se assinala no bem elaborado relatório que o precede, «não decorrer de princípios opostos aos do estatuto anterior»; esta Câmara tem a sua tarefa extraordinariamente facilitada, pois só em um ou outro aspecto terá de rever a orientação então perfilhada, em ordem a corrigir ou à actualizar alguns conceitos ou adaptar as estruturas administrativas existentes ao condicionalismo resultante do progresso da medicina, da evolução das ciências e das técnicas e da alteração dos meios que estas proporcionam ao homem para promover a saúde ou minorar os sofrimentos.
O realismo que inspira a nossa política há muito nos ensinou que, ao lado da firmeza dos princípios, existe a flexibilidade dos métodos da sua aplicação e que a estabilidade daqueles não equivale à sua imutabilidade, pelo menos quanto à posição relativa que lhes cabe ocupar no domínio da sua projecção nos factos.
A promoção da saúde, a luta contra a doença e a miséria, constituem problemas fundamentais da política social, visto da sua solução depender, em grande parte, a melhoria das condições de vida do homem, escopo da política social.
Na realização desse objectivo não pode descansar-se nem tão-pouco diminuir o ritmo de trabalho que tiver por fim o aperfeiçoamento dos métodos para o atingir. A saúde é uma criação contínua.

CAPITULO II

Da saúde e assistência e dos seus princípios orientadores

Antecedentes

2. Os princípios orientadores do novo Estatuto da Saúde e Assistência constam do capítulo I e base XVI do capítulo III e reduzem-se a fixar a forma como se realiza a política de saúde e assistência, em cuja prestação se deve ter presente a pessoa humana e a família; a dar preferência às actividades preventivas e recuperadoras sobre as actividades meramente curativas; a definir