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246 DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 72

João Ameal.
João Antunes Guimarães.
João de Espregueira da Rocha Paris.
João Garcia Nunes Mexia.
João Mendes da Costa Amaral.
João Xavier Camarate de Campos.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
José Alçada Guimarães.
José Dias de Araújo Correia.
José Esquivei.
José Maria de Sacadura Botte.
José Nunes de Figueiredo.
José Pereira dos Santos Cabral.
José de Sampaio e Castro Pereira da Cunha da Silveira.
Luís António de Carvalho Viegas.
Luís da Câmara Pinto Coelho.
Luís da Cunha Gonçalves.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Mendes de Matos.
Luís Pastor de Macedo.
Luís Teotónio Pereira.
Manuel de Abranches Martins.
Manuel Beja Corte-Real.
Manuel Colares Pereira.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Marques Teixeira.
D. Maria Luísa de Saldanha da Gama van Zeller.
Mário Correia Carvalho de Aguiar.
Mário de Figueiredo.
Mário Lampreia de Gusmão Madeira.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Rui de Andrade.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.
D. Virgínia Faria Gersão.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 72 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Estão em reclamação os n.08 70 e 71 do Diário das Sessões.

O Sr. Antunes Guimarães: -Sr. Presidente: pedi a palavra para a seguinte rectificação ao Diário n.º 71:

A p. 241, col. l.ª, onde se lê: "... É de justiça reconhecer que a subida do poder de compra...", deverá ler-se: "...É de justiça reconhecer que à subida do poder de compra..."; nas mesmas página e coluna, onde se 16: "... principalmente àquela grande procura ...", deverá ler-se: "... principalmente aquela grande procura ..."; também na mesma página, col. 2.ª, onde se lê:."... podem económicamente produzir", deverá ler-se: "... podem económicamente aproveitar".

O Sr. Presidente: - Se mais nenhum dos Srs. Deputados deseja usar da palavra sobre os números do Diário em discussão, considero-os aprovados com as alterações apresentadas pelo Sr. Deputado Antunes Guimarães.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Estão na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério do Interior em aditamento aos que já haviam sido enviados em satisfação ao requerimento apresentado pelo Sr. Deputado Águedo de Oliveira.

Estão igualmente na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério das Colónias em satisfação ao requerimento apresentado pelo Sr. Deputado Braga da Cruz na sessão de 28 de Novembro do ano findo.

Estes elementos vão ser entregues àqueles Srs. Deputados.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Comunico à Assembleia que se encontram na Mesa, enviados pela Presidência do Conselho, e para os fins do § 3.º do artigo 109.º da Constituição, os n.08 283, 284, 285, 289, 290, 291, 293, 29õ, 296,297 e suplemento ao n.º 298 do Diário do Governo, de 12, 13, 14, 19, 20, 21, 24, 27, 28, 30 e 31 de Dezembro do ano findo, contendo os decretos-leis n.ºs 36:027, 36:028, 36:029, 36:034, 36:036, 36:042, 36:043, 36:053, 36:054, 36:055, 36:056, 36:059, 36:061, 36:062, 36:063, 36:065, 36:067, 36:070, 36:071, 36:072 e 36:085.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Está na Mesa um ofício do juiz de Direito do 2.º juízo criminal de Lisboa pedindo autorização à Assembleia para que o Sr. Deputado Figueiroa Rego possa depor naquele tribunal no dia 29 do corrente, pelas 12 horas.

Informo que o Sr. Deputado Figueiroa Rogo não vê inconveniente para o exercício da sua função em que a Câmara o autorize a prestar o seu depoimento nesse dia.

Consultada a Assembleia, foi autorizado.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Mendes Correia.

O Sr. Mendes Correia: - Sr. Presidente: neste momento em que no Brasil, amigo e irmão, refulge uma nova geração de poetas, de pensadores, de políticos, de trabalhadores, de homens de acção que hão-de trazer novo lustre, novas glórias, a esta comunidade luso-brasileira, que é mais do que uma família antiga, reunida no mesmo culto em torno do altar das suas divindades lares, em torno do altar das suas devoções domésticas, porque é a mais compreensiva, a mais universalista, a mais ternamente cristã e amorosa e elevadamente humana das comunidades internacionais ou supernacionais, no momento em que no Brasil refulge e brilha uma nova geração, vou falar de alguém que desapareceu do número dos vivos e que não pertence a essa geração, porque pertence a todas.

Vou falar de Afrânio Peixoto.

Com a sua morte perderam um dos seus mais altos valores o Brasil, a Inteligência e a Cultura, mas perdemos também nós, portugueses, um dos nossos maiores amigos.

O labor de Afrânio Peixoto foi multiforme e magnífico.

É o romancista, o homem de letras, o cientista, o médico, o biologista, o ensaísta, o professor, é o académico, o conferente e o conversador cintilante que desaparecem.

Torna-se difícil dar uma resenha da sua obra vastíssima, resenha que, aliás, não deixará de ser feita nas glorificações justas das academias e das sociedades literárias e científicas, mas eu evoco aqui, onde a sua voz ecoou, o romancista adorável da Maria Bonita, da Sinhazinha, da Fruta do Mato e de tantos outros romances e novelas que fizeram o encanto do público culto do Brasil e de Portugal.