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472 DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 84

João Carlos de Sá Alves.
João Garcia Nunes Mexia.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
João Xavier Camarate de Campos.
Joaquim Mendes do Amaral
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
José Dias de Araújo Correia.
José Esquivei.
José Luís da Silva Dias.
José Maria de Saca dura Botte.
José Martins de Mira Galvão.
José Nosolini Pinto Osório da Silva Leão.
José Nunes de Figueiredo.
José Penalva Franco Frazão.
José Pereira dos Santos Cabral.
José de Sampaio e Castro Pereira da Cunha da Silveira.
José Soaras da Fonseca.
José Teodoro dos Santos Formosinho Sanches.
Luís António de Carvalho Viegas.
Luís da Câmara Pinto Coelho.
Luís Cincinato Cabral da Costa.
Luís da Cunha Gonçalves.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Mendes de Matos.
Luís Pastor de Macedo.
Luís Teotónio Pereira.
Manuel de Abranches Martins.
Manuel Beja Corte-Real.
Manuel Colares Pereira.
Manuel da Cunha e Costa Marques Mano.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Marques Teixeira.
D. Maria Luísa de Saldanha da Gama van Zeller.
Mário Borges.
Mário Correia Carvalho de Aguiar.
Mário de Figueiredo.
Mário Lampreia de Gusmão Madeira.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Spratley.
Rui de Andrade.
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.
D. Virgínia Faria Gersão.

OSr. Presidente: - Estão presentes 82 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e õ minuto».

Antes da ordem do dia

Deu-se conta do seguinte

Expediente

Exposições

Do Grémio dá Lavoura de Reguengos de Monsaraz no sentido de se mandar inquirir e estudar o que se passa à volta do problema das lãs, para que um assunto de tão alto interesse público não fique mais na contingência de ser dominado apenas por um dos sectores nele interessados.
Nova do Sindicato Nacional dos Engenheiros Auxiliar rés, Agentes Técnicos de Engenharia e Condutores, em que, referindo-se ao decreto n.° 11:988, discorda da substituição do titulo de engenheiro auxiliar pelo da
agente técnico de engenharia, abonando este ponto de vista com um parecer do Sr. Deputado Cunha Gonçalves.

O Sr. Presidente: - Tom a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Mário Madeira.

O Sr. Mário Madeira: - Sr. Presidente: vou tratar, como de costume, de um assunto que me parece de interesse e de ordem geral e, como é também meu hábito, apreciá-lo-ei em muito poucas palavras. Refiro-me ao estado de atraso em que se encontram os serviços de entrega do encomendas postais, especialmente as vindas do estrangeiro.
Apoiados.
Já de si a deficiência dos transportes internacionais, que ainda não estão devidamente normalizados, torna a demora na chegada inevitável, mas a simples entrega aos destinatários das encomendas demora muitas vezes mais do que elas levam a chegar a Portugal.
Conheço vários casos de encomendas que esperaram meses para serem entregues.
Tenho na minha frente, como um exemplo, infelizmente, de casos bastante numerosos, o aviso que se refere a uma encomenda vinda de Nova Iorque, chegada em 31 de Outubro. Este aviso tem a data de 16 de Novembro e até hoje ainda o destinatário não conseguiu receber a encomenda nem sequer o aviso definitivo para poder levantá-la.
Isto significa que leva muito mais tempo a ser entregue do que o prazo que foi necessário para ela chegar da América a Lisboa.
Porém, o que é ainda mais grave é que este prazo normal de demora na entrega ao destinatário vai aumentando de dia para dia, e ó isto que não se compreende e que não pode continuar.
Eu não sei seu culpa é das correios ou da verificação das alfândegas ou se de ambos. É possível que seja, em parte, do serviço do verificação das alfândegas, visto que sucede o mesmo com mercadorias chegadas ao porto de Lisboa, e a ambos os casos o comércio e a indústria de Lisboa e Porto já se referiram há meses em exposição ao Governo, som que nada se tivesse feito para melhorar tal situação.
Há, pois, que pôr cobro a, um tal estado de coisas, que causa imenso prejuízo ao comércio e aos particulares, visto que as encomendas são entregues avariadas, deterioradas, violadas ou perdendo a oportunidade e o interesse para os seus destinatários.
Tenho dito.

Vozes - Muito bem, muito bem!

O Sr. Antunes Guimarães:- Sr. Presidente: pedi a palavra para abordar mais uma vez o momentoso problema dos caminhos de ferro.. Embora haja quem considere anacrónico este sistema, de transporte, a verdade é que a sua crescente importância, como um dos factores máximos de toda a vida nacional, se revela no número de passageiros que, muitas vezes, porque excedem o das respectivas lotações, são forçados a manter-se de pé nos corredores durante longos percursos ou a transformar a bagagem em assentos incomodativos e que dificultam a indispensável circulação dos passageiros ao longo dos comboios, o que é inconvenientíssimo por muitas razões e porque gera condições francamente propícias ao rendoso mas ignóbil mister da gatunagem.
Os roubos de bagagens, de carteiras, relógios, correntes e o mais que os passageiros, são forçados a Levar consigo, se uma vez por outra, e conforme se lê na imprensa, são reprimidos, desgraçadamente ainda prosseguem, porque não se conseguiu uma fórmula eficaz