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706 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 89

Henrique Linhares de Lima.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Cerveira Pinto.
João Lufe Augusto das Neves.
Jorge Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Mendes de Amaral.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santo Quelha Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Cardoso de Matos. José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo o Castro.
José Lula da Silva Dias.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Colares Ferreira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel Franga Vigon.
Manuel Hermenegílio Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manual Lopes de Almeida.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria [...].
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
Mário de Figueiredo.
Miguel Rodrigues Bastos.
Paulo cancela ao Abreu.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nuno Teixeira.
Sebastião Garcia Remires.
Vasco Lopes Alvas.

O Sr. Presidente: - E presentes 65 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas a 6 minutos.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Estão em reclamação os n.º s 86 e 87 do Diário das Sessões.

O Sr. Elísio Pimenta:- Sr. Presidente: desejo fazer a seguinte rectificação ao Diário das sessões n.º 86: a P. 637, col. 1.ª, 1. 25 e 42, onde se lê: [...], deve ler-se: "número".

O Sr. Presidente: - Continuam em discussão.

O Sr. Presidente: - Se mais nenhum dos Srs. Deputados deseja fazer qualquer reclamando sobre os referidos números do [...] das [...], considero-os aprovados com a rectificação apresentada.

O Sr. Presidente: - Estão na Mesa os elementos requeridos na sessão de 27 de Fevereiro último à Direcção-Geral de Administração Política e Civil do ministério do Interior pelo Sr. Deputado Pinto Barriga ser entregues àquele Sr. Deputado.
Está também na Mesa, enviada pela Direcção Geral das Contribuições e Impostos, uma informação complementar relativa a elementos solicitados pelo Sr. Deputado Melo Machado na sessão de 6 de Dezembro último.

Estão ainda na mesa os elementos pedidos pelos Srs. Deputados Sá Carneiro e Santos Bessa, respectivamente nas sessões de 14 de Dezembro o 16 de Janeiro findos.
Vão ser entregues áqueles Sr.ª Deputados.

O Sr. Presidente: - Enviados pela Presidência do Conselho, o para os efeitos do § 3.º do artigo 109.º da Constituição, estão na Mesa os n.ºs 52, 53 e 54 do Diário do Governo, de 15, 16 e 17 do corrente, que inserem os Decretos-Leis no 38:204, 38:205, 38:206, 38:207, .38:209 e 38:210.

O Sr. Presidente:- Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Melo e Castro.

O Sr. Meio o Castro: - Sr. Presidente: durante as férias parlamentar regressou a Angola o governador-geral daquela província, Sr. Capitão Silva Carvalho.
E eu desejaria, Sr. Presidente, a propósito da partia daquele prestigioso governador do ultramar, exprimir alguma coisa, embora em brevíssimas e singelas palavras, da viva esperança- que deixaram as suas declarações, feitas em Lisboa, acerca da fuso de intenso progresso que Angola está a viver.
Refiro-me especialmente à entrevista dada pelo governador Silva Carvalho aos jornais no dia 25 do mês passado.
Quem, como eu, há mais de doze anos não visita aquela preciosa parcela do mundo português e não tem acompanhado de muito perto a nossa administração ultramarina não pode deixar, Sr. Presidente, de ter ficado fortemente impressionado com a notável soma de dados concretos que aquelas declarações revelaram sobre o desenvolvimento de Angola.
A entrevista a que me refiro, rara pela densidade dos factos que relata, em que ao contrário daquilo a que estamos habituados, o arrazoado, ao palavras se perdem entro a cópia dos números o das cifras, que exprimem obra feita, essa entrevista, Sr. Presidente, foi para mim uma grande janela aberta sobre as possibilidades que em Angola estilo a multiplicar para um futuro melhor da grei portuguesa.

Quanto ali se relata, Sr. Presidente, acerca do afalo com que se prepara o incremento do povoamento, de Angola por portugueses, numa coordenada valorização de todas as fontes de riqueza, a par dos horizontes que, no seguimento de avisada política anterior, veio rasgar o recente Decreto-Lei n.º 38:200, tudo nos vem aquecer a alma já com o calor da certeza de que à nossa raça, atormentada com tantos problemas, neste exíguo canto da Europa, estão finalmente abertos de novo os caminho da sua vocação no ultramar africano.
Eu queria, por hoje, Sr. Presidente, deixar aqui mais que esta despretensiosa palavra de confiança na política ultramarina que vem sendo realizada, que tem a servi-la no Governo Central personalidades ilustres como as dos Srs. Ministro e Subsecretário das Colónias e que encontro a obreiros de império à nossa antiga maneira, em que se descobre aquele português idealismo da acção, a serena energia, a adesão total à insira a cumprir, tal como se nos mostra o governador de Angola, Silva Carvalho.
Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi cumprimentado.