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144 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 119

Francisco Cardoso de Maio Machado.
Frederico Maria de Magalhães e Meneses Vilas Boas Vilar.
Gaspar Inácio Fenreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique Linhares de Lima.
Herculano Amorim Ferreira.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoion Borges do Canto.
João Amaral.
João Carlos de Assis Pereira de Melo.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amarai.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Cardoso de Matos.
José Dias de Araújo Corredia.
José Diogo de Mascarenhas Gaivão.
José Garcia Nunes Mexia.
José Luís da Silva Dias.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Mauel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
D. Maria Leonor Correia Botelho.
Mário de Figueiredo.
Paulo Cancela de Abreu.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Teófilo Duarte.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 77 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 17 minutos.

Antes da ordem do dia

Deu-se conta do seguinte

Expediente Telegrama

Do Grémio da Lavoura de Loures a pedir a aprovação da base VI da proposta de lei sobre condicionamento das indústrias.

O Sr. Presidente: - Estão na Mesa os elementos solicitados ao Ministério da Economia pelo Sr. Deputado Jacinto Ferreira, os quais lhe vão ser entregues.
O juízo da 1.ª vara cível da comarca de Lisboa pede autorização à Câmara para que o Sr. Deputado Calheiros Lopes possa depor no dia 6 de Março próximo, pelas 14 horas, naquele tribunal, em audiência de julgamento nos autos de acção especial em que é autora a

Federação Nacional dos Produtores do Trigo e ré Xavier António Rosado, L.da

Informo a Câmara que aquele Sr. Deputado não vê inconveniente na autorização da Câmara para aquele acto.

Consultada a Assembleia, foi concedida autorização,

O Sr. Presidente: - Tem o palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Dinis da Fonseca.

O Sr. Dinis da Fonseca: - Sr. Presidente: a última nota oficiosa emanada do Conselho de Ministros deu conhecimento duma malograda conjura contra a ordem pública.

Pareceu-me que o facto, tanto considerado em si mesmo como nas suas possíveis repercussões na ordem interna ou na internacional era susceptível de prender por alguns momentos a atenção desta Assembleia.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador:-Nos tempos em que estas perturbações da ordem eram. periódicas costumava o velho Parlamento abater bandeiras políticas para oferecer aos governos do então o seu apoio político e autorizá-los u tomarem todas as medidas que achassem convenientes a um de meterem nu ordem os perturbadores.

Na orgânica actual o Governo não carece do nosso apoio político nem da nossa autorização para tomar as medidas que julgo convenientes ao inteiro restabelecimento da ordem pública e de acção contra os que a perturbam, mas creio que se de tal carecesse encontraria nesta Câmara o apoio unâdime e indiscutível.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador:-A Nação, Sr. Presidente, repudia, no mais fundo da sua consciência política, todas as agitações subversivas e todas as perturbações da tranquilidade e do trabalho, de que tanto precisamos para viver.

Vozes: - Muito bem, muito bem !

O Orador:--Aguardando esclarecimentos mais completos sobre a extensão e possíveis intuitos da conjura que veio a público, não podemos deixar de lamentar, com mágoa patriótica, o momento escolhido para as actividades subversivas.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador:-Na altura em que se aproxima a reunião de uma, conferência internacional nesta cidade ...

O Sr. Botelho Moníz: - Por isso é que o momento foi escolhido. Seria o segundo acto de Bogotá.

O Orador:-No momento em que o País aceita os sacrifícios necessários para que possamos alinhar honrosamente na frente exterior, os inimigos externos podem contar com uma frente interna que, embora não se declare aliada deles, infelizmente procede como se de facto o fosse.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:-E é ainda certo que a luta na frente interna se torna bem mais difícil e perigosa do que na frente exterior. Na frente interna os adversários procuram reforço na própria preparação defensiva. Procuram destruir, e não conquistar -o que é sempre mais fácil -, procuram atingir as fontes da vitalidade espiri-