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266 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 178

José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís cia Silva Dias.
José Pinto Meneres.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Maria Vaz.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
Mário de Figueiredo.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 73 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

Antes da ordem do dia

Deu-se conta do seguinte

Expediente

Telegramas

Do Grémio dos Industriais de Conservas de Peixe do Norte, a aplaudir as considerações do Sr. Deputado Vasco Mourão, a respeito da necessidade de um porto de pesca em Leixões, no decorrer do debate sobre o Plano do Fomento.

Do Grémio da Lavoura de Cuba, a apoiar a defesa feita na Assembleia a favor dos interesses da lavoura a propósito da discussão do Plano de Fomento.

Exposição

Lisboa, 9 de Dezembro de 1952. - Sr. Presidente da Assembleia Nacional.- Excelência.-A secção de produtores de electricidade da Associação Industrial Portuguesa, em sua sessão de 27 de Novembro próximo passado, no intuito de contribuir para um amplo esclarecimento do problema da electrificação do País e para n adopção das soluções mais aconselháveis nessa matéria, no momento em que se discute o projectado Plano de Fomento Nacional, deliberou patrocinar um pedido das empresas Companhia Eléctrica, das Beiras e Hidroeléctrica Alto Alentejo relativo ao envio à Assembleia Nacional de elementos sobre aproveitamentos por elas projectados e não considerados concretamente no Plano de Fomento e no parecer da Câmara Corporativa.

Para este efeito, dirigiu-se à direcção desta Associação, que muito respeitosamente vem pedir a esclarecida atenção da Assembleia Nacional para os seguintes aspectos do problema eléctrico português:

1. A Câmara Corporativa aconselha o estudo do Alvito como albufeira de regulariza-lo interanual (pp. 1 127 e 1 138 do parecer sobre o Plano de Fomento).

Na verdade, as condições naturais permitem a criação de uma albufeira, até à capacidade de 2400 milhões de metros cúbicos (cota de retenção 260 m acima do nível do mar e barragem com 135 m de altura).

Alvito faz parte do conjunto dos aproveitamentos da bacia do Tejo, bacia que pode dotar o País com um volume e energia da ordem dos 1 800 milhões de Kilo-watt-hora e uma reduzida variação quantitativa de ano para ano, ao preço de $15 por kilowatt-hora (estudo apresentado pela Hidroeléctrica Alto Alentejo às entidades oficiais em 1954).

Alvito, em si, isoladamente, é uma albufeira de regularização interanual.

Construída com a capacidade de 2 400 milhões de metros cúbicos, esta albufeira permite a transformação da energia sobrante dos vários sistemas produtores em energia estival, por bombagem das águas do Tejo.

Para objectivamente demonstrar o valor desta albufeira com fonte de energia estival apresentam-se as suas produções para os dezoito anos (1932 a 1950), na hipótese de uma capacidade de armazenamento apenas de 1 700 milhões de metros cúbicos (cota 230):

Exploração do Alvito, dotada de uma albufeira com 1 700 000 m3, como central de energia estival, ao longo dos anos de 1932-1933 a 1949-1950

[ver tabela na imagem]

Anos heliânlteos Caudal armazenamento no início da estiagem - milhões metros cúbicos Caudal anual da Cereja - Milhões de metros cúbicos Caudal turbinado durante a estiagem para produzir os 133 000 000 kWh de produção garantida todos os anos - Milhões de metros cúbicos Caudal descarregado por ser superabundante - Milhões de metros cúbicos