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486 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 189

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.
Francisco Cardoso de Mulo Machado.
Francisco Eusébio Fernandes Prieto.
Frederico Maria de Magalhães e Meneses Vilas Boas Vilar.
Gaspar Inácio Ferreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Herculano Amorim Ferreira.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Carlos de Assis Pereira de Melo.
João Cerveira Pinto.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Diais da Fonseca.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Dias de Araújo Correia.
José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Colares Pereira.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Maria Vaz.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
D. Maria Leonor Correia Botelho.
Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.
Mário de Figueiredo.
Miguel Rodrigues Bastos.
Paulo Cancela de Abreu.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Teófilo Duarte.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 82 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente : - Está em reclamação o Diário das n.º 188.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Visto nenhum Sr. Deputado pedir a palavra sobre o Diário das Sessões, considero-o aprovado.
Deu-se conta do seguinte

Expediente

Ofícios

Da Câmara Municipal do Porto, a apoiar as considerações do Sr. Deputado Vasco Mourão, quando da discussão do Plano de Fomento, a propósito dos portos do Douro e Leixões.
Da Ordem dos Engenheiros, a esclarecer parte do discurso do Sr. Deputado Pacheco de Amorim acerca do número de engenheiros desempregados, quando da discussão do Plano de Fomento.
Do Grémio da Lavoura de Torres Novas e Barquinha, a apoiar as considerações do Sr. Deputado Carlos Mendes acerca das pragas que estão destruindo a nossa riqueza arborícola.

Telegrama

Da Junta de Freguesia do Nossa Senhora da Anunciada, a apoiar a intervenção dos Srs. Deputados Melo e Castro e Miguel Bastos acerca dos problemas vitais da cidade e região de Setúbal.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Pinto Barriga.

O Sr. Pinto Barriga: - Pedi a palavra para enviar para a Mesa o seguinte

Requerimento

«Requeiro que, pelo Ministério da Educação Nacional, mo seja dado conhecimento, se constar por escrito nesse departamento do Estado, dos motivos alegados de ordem técnica e financeira que impediram na presente temporada lírica de S. Carlos a representação de óperas portuguesas».

O Sr. António Maria da Silva: - Sr. Presidente: pessoa amiga teve a gentileza de me enviar três números do diário Lê Monde, de Paris, respectivamente de 7, 8 e 9 do corrente, com a inserção de artigos ofensivos ao bom nome de Macau.
O autor desses artigos só merece desprezo, pois que as afirmações neles contidas não são senão um acervo de falsidades e uma certidão comprovativa do desconhecimento do que seja aquela terra portuguesa.
Não pedi a palavra para refutar as aleivosas e fantásticas alegações do articulista do jornal Le Monde, porque elas não podem ser levadas a sério por toda a gente que conhece aquele rincão português, que é uma das maiores glórias de Portugal, pela sua história, pela sua tradição e pelo sou estado de adiantamento, como uma cidade civilizada e progressiva que é.
Além disso, esta Assembleia não é lugar para um deputado da Nação responder a um qualquer que se lembre do malsinar aberra que representa.
O meu fim é outro. É agradecer, em nome do Governo, aos conceituados jornais de Lisboa e Porto que imediatamente rebateram as diatribes do articulista de Lê Monde, repondo a verdade no lugar da mentira.
Foi para destacar mais esta prova de solidaridade da metrópole com o ultramar que pedi a palavra, para manifestar o meu reconhecimento, que, com certeza, será secundado pela minha terra, através da sua imprensa.
Estou convencido também de que a nossa representação em Paris não deixará passar em claro o labéu que o citado articulista tentou lançar na administração de Macau, baseado na deturpação dos factos.
Permita-me V. Ex.ª, Sr. Presidente, antes de terminar, um pequeníssimo comentário:
O articulista classifica maldosamente Macau como «um pouco da eternidade cristã no solo do inferno».
Sem querer, falou a verdade.
Macau é, de facto, uni pedaço do céu, na infeliz China do hoje.
Aí desfruta-se a paz, o sossego e a tranquilidade.

Vozes: - Muito bem!