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720-(20) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 135

O capital dirigiu-se Para diversas indústrias.

No quadro seguinte indicam-se os quantitativos de capital mobilizado sob a forma de acções e outras desde o fim da guerra:

Contos

1946 ................ 570 421
1947 ................ 696 279
1948 ................ 317 554
1950 ................ 610 349
1951 ................ 385 298
1952 ................ 800 875
1953 ................ 591 043
1954 ................ 664 755

Um exame mais pormenorizado da aplicação do capital emitido mostra que, sobretudo no caso das indústrias transformadoras, o investimento se forma na própria indústria, e até certo ponto no crédito não mobilizado por títulos. Se foram somadas as quantias mobilizadas nos oito anos a que se referem os números, nota-se que o progresso não foi o que podia ser. Daí derivam naturalmente atrasos nos fabricos e baixa produtividade. Os índices de produção confirmam o lento progresso. Se for ponderado ter sido a maior parte das emissões destinada a empresas base, como os transportes e a electricidade, ter-se-á a noção de que o capitalista ainda não orientou a sua acção no sentido de comparticipar em maior escala nas indústrias transformadoras, de tão forte influência nos consumos. Este é certamente um dos males da economia nacional. Dele resultam custos altos, que ainda dificultam os consumos, num país de baixo poder de compra.

Origem da contribuição industrial

30. A contribuição industrial cobrada nos últimos anos pode ser comparada com a que se cobrou em 1939 no quadro seguinte:

(ver quadro em imagem)

A evolução nas cobranças tornou-se mais rápida a partir do fim da guerra. Nos últimos anos, como é natural, o progresso não foi tão acentuado; o problema da contribuição industrial terá de ser revisto. Quase todo o aumento em 1954 se deu no grupo B e pela primeira vez, desde há vinte anos, houve retrocesso no grupo C.

Colectas

31. Diminuiu o número de colectas do grupo A e aumentou o das dos grupos B e C, embora no último caso, como se indicou acima, o produto da cobrança fosse inferior ao do ano passado. Os números vão a seguir:

(ver quadro em imagem)

Actividades produtoras de imposto

32. O maior número de colectas situa-se no grupo C, como se notou no quadro anterior. A sua distribuição varia muito com as actividades.
Eleva-se a 426 512 o número de colectas, distribuídas por grande número de actividades. Compete aos dois grandes grupos de vendedores ambulantes e mercadores de vinho cerca de um quinto, ou 92 000, números redondos.
A seguir dá-se uma lista de certas actividades, que, de modo geral, compreende as de maior número de colectas:

(ver quadro em imagem)