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720-(16) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 135

Nota-se o desafogo financeiro que se reflectiu na construção a partir de 1950. Em 1951 iniciou-se um movimento ascendente, que atingiu o seu máximo um 1953 e 1954. Acentuou-se sobretudo em Lisboa e Porto, porque o número de pavimentos construídos na província e a área coberta pouco aumentaram na relatividade da população, enquanto que em Lisboa atingiu em 1953 mais 100O do que em 1950.
Esta supremacia da capital sobre o resto do País pelo que toca à utilização de investimentos é um dos graves problemas nacionais, e parece que ninguém o deseja, ver.
Se for ainda considerada a qualidade da construção em Lisboa e o seu custo, em relação à generalidade da província, ver-se-á que a desproporção nos investimentos se há-de acentuar ainda mais.
Seria de interesse concluir a investigação, tendo também em conta o número de prédios, e analisar em seguida os números gerais acima transcritos, de modo a determinar o que se destinou a habitação, a comércio, a indústria e a fins mistos. Verificar-se-ia que, até no que diz respeito à superfície coberta para fins de comércio e indústria, Lisboa e Porto têm um pouco menos de metade do total.
Isto significa a fixação da indústria e do comércio em volta dos dois grandes aglomerados populacionais, o que é grande mal.

Número de contribuintes e prédios

19. No quadro seguinte dá-se o número de prédios e rendimentos colectáveis para 1953 e 1954:

(ver quadro em imagem)

O total aumentou pouco, comparando com 1953, mas no número de contribuintes há aumento da ordem dos 417 000 em relação a 1938. É de notar que o número de prédios rústicos diminuiu bastante depois deste ano.

20. Vale a pena, à semelhança do que habitualmente se faz todos os anos, publicar por distritos os elementos mais importantes relacionados com prédios urbanos e rústicos, por forma a ter ideia da sua evolução, relacionada com 1936. São as seguintes:

(ver quadro em imagem)