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8 DE MARÇO DE 1957 320-(49)

tos de comparação com idênticas despesas da metrópole, há que subtrair em Angola o que corresponde a caminhos de ferro e correios, telégrafos e telefones.
A despesa total, incluindo o que se pagou por despesas extraordinárias, eleva-se a 1 609 339 contos, visto estas terem atingido 559 374 contos.
Idêntica cifra em 1954 subira a 1 572 319 contos.
Houve, assim, um maior dispêndio em 1955 de 37 030 contos.

Evolução da despesa

28. A despesa dos serviços autónomos contabiliza-se em serviços de fomento e foi de 290 G19 coutos. Assim, a despesa ordinária, excluindo-os, seria de 759 346 coutos. E esta despesa que pode ser comparada com idênticas receitas, depois de subtraídas as dos serviços autónomos.
Os capítulos de maior volume de despesas são o dos serviços de fomento (porque inclui os serviços autónomos), o dos encargos gerais e o da administração geral e fiscalizarão. Estes três capítulos, somados, consumiram 881 000 contos, num total de 1 050 000 contos. Representam, pois, mais de 80 por cento da despesa.
Tem interesse o exame dos números referentes a cada capítulo durante o período que decorreu desde o início da guerra. Os números adiante alinhados exprimem as despesas desde 1938.
Se forem comparados em primeiro lugar os totais de 1038 e 1955, respectivamente de 191 000 contos e l 050 000 contos, números redondos, nota-se que o número-índice na base de 1938 = 100 foi da ordem dos 540. E se for considerado que se desenvolveu bastante o tráfego dos portos e caminhos de ferro, aquela cifra ainda desce.
Quanto às cifras de cada um dos capítulos elas falam por si e dão logo a nota do progresso em cada uma. Há a notar o pequeno aumento dos encargos da dívida, que nem sequer dobraram devido à baixa taxa de juro dos empréstimos do tesouro nacional, como adiante se verificará.
No quadro a seguir indicam-se as despesas de cada capítulo orçamental para diversos anos anteriores e posteriores à guerra.

(Em milhares de contos)

(Ver Quadro na Imagem).

Observa-se o extraordinário desenvolvimento da despesa dos serviços de fomento, derivado do progresso na despesa dos serviços autónomos.
Não estão à vista elementos que permitam a comparação entre a despesa dos serviços de fomento do período anterior ao conflito mundial e a de 1955. Contudo, pode ter-se como certo que grande parte do aumento proveio dos serviços autónomos.
A maior parte da despesa refere-se a pessoal. Seria de vantagem elaborar um mapa onde fosse possível à primeira vista observar o que se refere a pessoal, a material e a encargos.
Não é possível, no presente momento, exprimir com exactidão a despesa total que se refere a serviços, quer dizer, o que corresponde aos diversos departamentos administrativos e técnicos, dado que uma parte dessa despesa se inscreve nos encargos gerais. Assim, não pode ser completa a análise das despesas, sobretudo no aspecto dos custos.
A gradual remodelação da conta geral há-de permitir, nos próximos anos, melhor compreensão do grande capítulo das despesas.
Pode sintetizar-se o quadro atrás transcrito num outro que nos dá o custo dos serviços.

(Em milhares de contos)

(Ver Quadro na Imagem).