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6 DE MARÇO DE 1959 290-(109)

para 12 353 e discrimina-se como consta do quadro que segue, em contos:

(ver tabela na imagem)

O acréscimo da despesa deu-se em todas as rubricas.

Despesas totais do Ministério

196. Já se informou que as despesas totais foram as mais altas atingidas até 1.957, pois alcançaram a cifra de 755 668 contos.
Disse-se a razão do grande aumento na despesa ordinária. No caso da extraordinária houve um relativamente pequeno acréscimo de 94 125 contos em 1956 para 99 900 contos em 1957.
As cifras são as que seguem:
Contos
Despesa ordinária ........... 655 718

Despesa extraordinária:

Administração dos Portos do Douro e Leixões ............. l 058
Porto de Lisboa ............. 50 773
Porto de Leixões ............ 36 808
Construção de aeroportos .... 11 311
99 950
Total ...... 755 668

No porto do Douro-Leixões intensificaram-se os trabalhos. O aumento de despesa foi bastante grande.
O contrário aconteceu no porto de Lisboa. Neste porto as despesas extraordinárias diminuíram sensivelmente.

Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones

197. O saldo entre as receitas e despesas ordinárias na Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones foi de perto de 44 000 contos - o maior atingido até agora desde 1938.
Este facto proveio de duas causas: em primeiro lugar, o aumento de receitas foi da ordem dos 25 100 contos, que, embora inferior ao verificado entre 1955 e 1956 e alguns anos antes, ainda é substancial; em segundo lugar, o acréscimo na despesa elevou-se a 12 550 contos, números redondos, bastante inferior ao verificado entre aqueles dois anos. Assim, o saldo apurado foi maior.
O saldo depende, além disso, das quantias levadas a fundo de reserva inscritas em pagamento de serviços e encargos, e adiante se tratará com maior pormenor deste assunto.
No quadro seguinte inscrevem-se as receitas e despesas dos correios, telégrafos e telefones e os respectivos saldos durante um certo número de anos:

(ver tabela na imagem)

O exame dos números é elucidativo e dá ideia das vicissitudes por que têm passado estes serviços.
No longo período examinado apenas há dois exercícios com saldos negativos volumosos - os dos anos de 1947 e 1948.
Foram ajustadas as taxas postais e em 1949 e seguintes já foi possível obter um saldo positivo, embora pequeno.
A partir de 1952 os saldos avolumaram-se até alcançarem a cifra de 44 000 contos em 1957. A razão do acréscimo vem em grande parte do desenvolvimento do tráfego, sobretudo da exploração dos telefones, que, como se notará mais adiante, representa cerca de 40 por cento do total.

Receitas

198. As receitas atingiram 571 730 contos e foram, como se indicou já, as mais altas até 1957. Em 1938 pouco passavam de 111 000 contos. Assim, o índice de aumento, na base daquele ano igual a 100, é superior a 500. Este índice mostra o desenvolvimento dos serviços e reflecte em especial a importância do tráfego proveniente da rede telefónica, porque o da rede telegráfica tem progredido muito lentamente.
A seguir indicam-se as receitas de vários anos:

(ver tabela na imagem)

E de interesse observar os números da segunda coluna, que indicam as maiores valias de ano para ano.
Os aumentos mais substanciais tiveram lugar depois da guerra, a partir de 1946, embora durante as hostilidades se note certa constância, acentuada nos anos de 1940, 1941 e 1942, devido à posição geográfica de Lisboa e à neutralidade do País.
O caso de 1949, em que as receitas subiram de 65 000 contos, deve atribuir-se às medidas tomadas no sentido de elevar as taxas. Mas depois deste ano o movimento ascensional continuou e a maior valia de 1957, embora