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6 DE MARÇO DE 1959 290-(95)

(ver tabela na imagem)

Serviços privativos

143. A primeira nota a fazer é a do aumento grande nos serviços privativos da Direcção-Geral.
Nos dois anos as verbas comparadas são as seguintes:

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A transferência de subsídios do Instituto de Alta Cultura (orquestras filarmónicas e outros) ocasionou o aumento de despesa, como se nota no quadro.

Houve, além destes, reforços nas dotações de outras dependências. Com excepção dos gastos nas academias e institutos, todos os outros grandes agrupamentos aumentaram a sua despesa, como se observa a seguir:

(ver tabela na imagem)

Universidades

144. A despesa total das Universidades subiu para 78 380 contos - mais de 3635 contos do que em 1956.
Houve aumento nas quatro Universidades, com pequenas diferenças entre umas e outras, como se nota no quadro a seguir, que indica o custo de cada Universidade, incluindo os institutos e outras dependências:

(ver tabela na imagem)

Como se pode observar num dos quadros já publicados acima, a Universidade de Lisboa utilizou cerca de 23 000 contos. A verba mais saliente é a da Faculdade de Medicina, com o gasto de 8489 contos, incluindo os Institutos Bacteriológico (1140 contos) e Oftalmológico (845 contos).
Do mesmo modo, são as Faculdades de Medicina das duas outras Universidades as consumidoras de maiores verbas.

Faculdades de Ciências

145. As verbas das Faculdades de Ciências têm merecido todos os anos atenção especial, e já se explicaram demoradamente as razões.
A investigação científica não será talvez finalidade apropriada das Faculdades de Ciências na sua organização actual, mas a criação de condições que permitam o aproveitamento de mentalidades que amanhã se possam orientar no sentido da investigação é certamente uma das necessidades da economia nacional.
A existência de laboratórios convenientemente apetrechados e de dotações que permitam o uso intensivo dos equipamentos parece ser uma das exigências mais prementes das Faculdades de Ciências e dos institutos superiores com elas relacionados.
Há neste aspecto um longo caminho a percorrer, não apenas na ordem material.
Ora os dotações das Faculdades de Ciências soo pequenas, e quase todas necessitam de melhor equipamento e de maior somatório de trabalhos, que requerem consumos de material apropriado.
No quadro a seguir dão-se as verbas de pessoal, material e serviços gastas nas Faculdades de Ciências de Lisboa e Coimbra.