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eis os desejos de um seu modesto e apagadíssimo servidor.
Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Melo Machado: - Sr. Presidente: não pude estar ontem nesta Assembleia, no período, de antes da ordem do dia, e por isso não pude associar-me às palavras do nosso ilustre colega, Sr. Eng. Rodrigo Carvalho, ao agradecer as medidas anunciadas por S. Ex.ª o Subsecretário de Estado do Comércio sobre a indústria dos tecidos de algodão.
Verifiquei, Sr. Presidente, que essas medidas dão uma solução satisfatória a esse melindroso e importante assunto.
Quero, pois, fazer minhas as palavras do nosso ilustre colega, e afirmar que o Governo atendeu com inteligência e com decisão, como era necessário, a esse problema. E é de esperar, e me parece indispensável, que, no período de que pode dispor, a indústria saiba encontrar seu rumo.
Espero também, Sr. Presidente, que, no caso especial a que me referi aqui ao tratar deste assunto, o Sr. Ministro do Ultramar encontre as soluções necessárias para impedir a concorrência dos algodões vindos do Oriente, através de Macau, soluções que, evidentemente, não desejo sejam prejudiciais a esse província ultramarina, mas que também não desejo sejam prejudiciais aos interesses nacionais.
Renovando, os. meus agradecimentos à acção inteligente e oportuna de S.º Exa. o Subsecretário de Estado do Comércio, termino, Sr. Presidente, as minhas considerações.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. José Sarmento: - Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa o seguinte

Requerimento

Na sessão de 13 de Maio do corrente ano apresentei um requerimento em que pedia determinadas informações referentes à estimativa da colheita vinícola nas diferentes regiões, às existências dê álcool industrial e à propaganda do vinho do Porto.
Tendo verificado, pelos elementos que me foram fornecidos, que determinados pontos precisam de ser esclarecidos e desejando também mais elementos sobre os mesmos assuntos, requeira, ao abrigo do artigo 96.º da Constituição, me sejam fornecidas as seguintes informações:
1.º Cópias das actas das três últimas sessões do conselho geral da Junta Nacional do Vinho; 2.º Existências totais de álcool industrial nas seguintes datas: 1957 - 31 de Outubro, 30 de Novembro e 31 de Dezembro; 1958 - 31 de Janeiro, 28 de Fevereiro, 31 de Março, 30 de Abril, 31 de Outubro, 30 de Novembro e 31 de Dezembro; 1959 - 31 de Janeiro, 28 de Fevereiro, 31 de Março e 30 de Abril. Nessa relação dever-se-ão incluir não só as existências de álcool conhecidas dá Junta Nacional do Vinho, mas: também as existências nos armazéns e fábricas do Pais. Visto a Junta ignorar estas últimas, deverão ser consultados os demais serviços competentes do Ministério da Economia, de entre os quais destaco o Conselho Técnico do Álcool e a Inspecção-Geral dos Produtos Agrícolas e Industriais;
3.º Verbas orçamentadas e despendidas com a propaganda do vinho do Porto nos diferentes mercados externos no ano económico de 1958;
4.º Datas de apresentação e aprovação dos planos de propaganda do vinho do Porto no ano económico de 1959 e datas do seu inicio».

O Sr. Virgílio Cruz: - Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa o seguinte:

Requerimento

«A fim de me habilitar com os elementos necessários à discussão do projecto de lei que visa integrar no concelho de Mesão Frio as freguesias de Teixeira, Teixeiró, Loivos da Ribeira, Tresouras e Frende, do concelho de Baião, projecto de lei apresentado pelo Sr. Deputado Carlos Moreira em Abril de 1957, roqueiro. que, pelo Ministério do Interior, me sejam fornecidos os elementos seguintes:

a) Cópia da exposição enviada pela Camará Municipal de Mesão Frio ao Ministério do Interior sobre a questão considerada nesse projecto;
b) Cópia e data dos pareceres das Juntas de Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, e do Douro Litoral, dos governadores civis dos distritos de Vila Real e do Porto, das Camarás Municipais de Mesão Frio e Baião e de elementos esclarecedores da vontade dos chefes de família residentes nas freguesias em causa;
c) Termos do despacho que tenha sido lançado no processo a que deu origem a petição da Câmara Municipal de Mesão Frio;
d) Cópia e data dó outras informações recolhidas e com interesse ao esclarecimento da Assembleia Nacional para fundamentar, com o máximo de conhecimentos, a decisão que é chamado a tomar».

O Sr. Rodrigo Carvalho: - Sr. Presidente: Deputado pelo círculo do Porto, tenho desta tribuna defendido os justos interesses daqueles que me elegeram.
Por um grato dever para com o bom povo de Vila do Conde, trouxe a esta tribuna, já por duas vezes, a defesa das suas causas.
Entre inúmeros problemas que interessam às suas gentes, alguns havia da maior importância e de aspecto premente na sua resolução.
Vila do Conde é, incontestavelmente, além de uma das melhores e mais frequentadas praias do Norte do Pais, um relicário de arte pelos monumentos que possui, os quais atestam a sua grandeza de outrora, desde os primórdios da nacionalidade.
Nas suas ruas encontramos padrões de valia, testemunhando fastos doutras eras, e em muitos dos seus monumentos a grandeza histórica da época dos Descobrimentos.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Na Ermida de Nossa Senhora da Guia, junto à foz do Ave, que data do século X, bem como na Capela do Socorro, mandada construir em 1603 por Gaspar Manuel, cavaleiro da Ordem de Cristo e piloto-mor das carreiras da índia, temos a sua confirmação.
De outros monumentos está dotada, como o Mosteiro de Santa Clara, em dos mais belos espécimes do estilo gótico, cuja fundação com o convento clarista, por
D. Afonso Sanches e sua mulher, D. Teresa Martins,