O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4474-(158) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 184

de 10000 habitantes), 224 subdelegados de saúde, 9 estagiários e 15 fiscais sanitários. Este pessoal foi orçamentado em 7263 contos. É ele, pelo menos teoricamente, que faz a cobertura sanitária do País.

Médicos

314. Não são boas as notícias que este ano se podem dar sobre a evolução da cobertura médica do País. Havia em 1962, no continente e ilhas, 7606 médicos, dos quais 209 nas ilhas. Estas cifras desceram, respectivamente, para 7541 e 205. Quer dizer o número de médicos em 1963 diminuiu em número de 63 unidades no continente 61 e nas ilhas 4.
A seguir indica-se a distribuição por distritos do pessoal sanitário: médicos, enfermeiros e assistentes de enfermeiros.

[Ver tabela na imagem]

Em súmula, as cifras podem apresentar-se na forma seguinte:

[Ver tabela na imagem]

Não se pode dizer que o aumento de assistentes de enfermeiros compensa a descida do número de médicos e enfermeiros.
Mas o que há de paradoxal e sintomático é o acréscimo de médicos no distrito de Lisboa (mais 88). Até nos de Coimbra e Porto, com cidades universitárias que deveriam ser pólos de atracção, se verificou diminuição de clínicos - menos 31 no distrito de Coimbra e menos 38 no do Porto.
Na verdade, Lisboa continua a exercer a sua poderosa influência sobre o resto do País e concentra em elevado grau as manifestações de actividades, até na Medicina.
A percentagem de médicos neste distrito elevava-se a 38,4 em 1961, aumentou para 40,7 em 1962 e já está em 42,3 em 1963. Dentro em pouco metade dos médicos portugueses fixar-se-ão no distrito de Lisboa. É preciso olhar este problema em profundidade.

Direcção-Geral da Assistência

315. A despesa desta Direcção-Geral subiu para 398 194 contos, mais 18 617 contos.
Quando se deu o desdobramento da antiga Direcção-Geral da Assistência e se formou a dos Hospitais, a despesa total elevava-se a 617 603 contos (em 1961). Em 1963, o conjunto das duas Direcções-Gerais atinge 681 932 contos.
A seguir indicam-se as variações da despesa.

[Ver tabela na imagem]

(a) Não incluí as despesas do pessoal levadas à nova Direcção-Geral dos Hospitais.
(b) Não Inclui as despesas das rubricas que transitaram definitivamente para a nova Direcção-geral dos Hospitais.

Deve ter-se em mente que nos dois últimos anos a Direcção-Geral da Assistência não compreende os hospitais.
No caso de ser considerada a despesa total para efeitos de comparação, o índice seria 897.

316. Examinando em maior pormenor as verbas, verifica-se o aumento de 18 617 contos, apesar de uma diminuição sensível nos encargos com a assistência aos funcionários civis tuberculosos, da ordem dos 7000 contos.
No quadro que segue desdobram-se as despesas