O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4474-(160) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 184

em 1963. Para ter ideia aproximada da distribuição das verbas por hospitais calcularam-se as percentagens

[Ver tabela na imagem]

Os dois distritos de Lisboa e Porto consomem cerca de 80 por cento das verbas hospitalares. A percentagem do distrito do Porto inclui o subsídio de 13 500 contos concedido à Misericórdia do Porto, para o Hospital de Santo António.
Já acima se fez notar a irregular distribuição dos médicos e a sua concentração nas três cidades universitárias, com grande predominância de Lisboa.
A supremacia das verbas hospitalares é ainda muito maior.
Não se contam nas dotações acima mencionadas nem a parte relacionada com a Misericórdia de Lisboa nem a que respeita aos Serviços Médico-Sociais.
Na verba de 35 911 contos estão incluídos os Hospitais da Rainha D Leonor, das Caldas da Bainha, e de Joaquim Urbano, do Porto, além de subsídios ou comissões inter-hospitalares das regiões de Lisboa, Porto, Coimbra e outras instituições que mantêm estabelecimentos hospitalares.
Por este motivo a verba para a província é ainda diminuída.

318. Ainda se podem desdobrar as cifras acima mencionadas de modo a determinar a comparticipação do Estado nos estabelecimentos hospitalares. É o que se faz a seguir

[Ver tabela na imagem]

As quatro primeiras verbas representam hospitais em Lisboa e Porto. Neste aspecto o Estado é demasiadamente avaro para os estabelecimentos hospitalares da província.

319. A fim de se fazer uma ideia acerca da evolução do número de estabelecimentos de saúde, com internamento e semi-internamento, existentes na metrópole, apresenta-se o quadro seguinte:

[Ver tabela na imagem]

(a) Incluídos em postos médicos

Pode notar-se que o número total tem vindo a processar-se em marcha sempre ascendente a partir de 1953, ano em que o número de estabelecimentos era de 1665, passando a 3024 em 1963.
Esclarece-se, no entanto, que o crescimento tem sido devido fundamentalmente aos estabelecimentos sem internamento, os quais acusam um acréscimo de 1396 unidades no período considerado.
Quanto aos estabelecimentos com internamento, o seu número não tem acusado variações tão sensíveis, atribuindo-se o seu ligeiro decréscimo possivelmente a concentrações nas unidades que integram o conjunto.

320. Sobre cobertura do País, com a totalidade do estabelecimentos de saúde e de camas existentes, o quadro seguinte é elucidativo.