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DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 184 4474-(34)

os consumos, a actividade interna precisa de importar mercadorias que supram as deficiências desses consumos.
Assim, a balança de comércio á tradicionalmente deficitária, às vezes por grandes saldos negativos, e a formação de capital baixa para suprir a investimentos indispensáveis à produção.
No longo período que vem desde 1929 (início da reorganização financeira), só os anos de guerra (1941, 1942 e 1943) apresentam saldos positivos. Mas nestes anos os valores unitários da exportação atingiram cifras que nunca mais se repetiram, nuns casos mais de 8000 escudos por tonelada. O peso das mercadorias exportadas chegou a descer em 1944 a menos de 500 000 t. E em 1942, em que se desceu a exportação de 616 000 t, subiu-se pata um máximo em contos de perto de 4 milhões, como se vê no quadro seguinte.

[Ver tabela na tabela]

Esta característica do comércio externo -deficits constantes- agravou-se depois da guerra, e no período que decorreu até 1963 houve um ano em que o déficit ultrapassou os 9 milhões de contos (1961), com a importação total de 18 863 000 contos, como se nota no quadro que segue.

[Ver tabela na imagem]

Os saldos negativos da balança do comércio têm sido preenchidos com invisíveis, quer da emigração, quer de outras origens. Mas a tendência paia maiores importações, na medida em que melhoram os consumos, implica a necessidade de forçar as exportações, que se mantêm em cifras semelhantes há muitos anos