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7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(53)

QUADRO XXXVIII

Operações de capitais privados a médio e longo prazos da metrópole com o estrangeiro

[Ver tabela de imagem]

(a) Inclui 355 000 contos, respeitantes á emissão de obrigações pelo Banco de Fomento Nacional, expressa em unidades de conta.
(b) Só a partir de 1964 foi possível identificar as operações desta natureza e incluir as respectivas utilizações no total das operações de capitais privados a longo prazo na balança de pagamentos.
(c) Nos valores para 1962 e 1963 é possível que se encontrem incluídas liquidações de operações relativas a créditos comerciais concedidos e recebidos.

As importações de capital do sector público apresentaram grande volume em 1962, da ordem dos 2 milhões de contos, e destacaram-se fundamentalmente no financiamento de investimentos no âmbito dos planos de fomento, sobressaindo, pelo seu elevado valor, um empréstimo alemão destinado ao Plano de Rega do Alentejo e a aeroportos. Em 1963, o recurso ao crédito externo decresceu para cerca de 700 000 contos, e voltou a aumentar com os empréstimos relativos à construção da ponte sobre o Tejo, nos dois anos seguintes, os quais contribuíram para a subida do recurso ao crédito externo, para 1 911 000 contos, no ano de 1964.

QUADRO XXXIX

Importações de capital a longo prazo do sector público

[Ver tabela de imagem]

Este afluxo de capitais estrangeiros representa factor de equilíbrio da balança de pagamentos até 1963, e a partir de 1964 contribuiu para a promoção de avultados superavits, que se têm traduzido em sucessivos aumentos das disponibilidades em ouro e divisas estrangeiras.
A análise evidencia que nos últimos anos se intensificou o recurso a capitais estrangeiros para ocorrer às necessidades do processo de crescimento económico - quer directamente para financiar projectos do domínio público, quer indirectamente através da concessão dó seu aval a empréstimos destinados a projectos específicos do sector privado.
Nos quadros XL e XLI agrupam-se, respectivamente, os componentes da dívida pública externa e da dívida privada externa com aval do Governo (valores em 31 de Dezembro de 1965), destacando-se o valor inicial do valor não amortizado e, bem assim, as condições financeiras e as finalidades de cada empréstimo. Pareceu ainda útil especificar as divisas em que cada crédito foi contraído para se poder apreciar a qualidade dos compromissos assumidos.